The Last NightMary é curto, sem rodeios, e muito bem trabalhado. O jogo, que tem uma aura de GameJam (e, de fato, assim surgiu), é um point-and-click de terror, de múltiplos finais, baseado numa lenda popular do Piauí, especialmente na capital. Por acaso, é onde nasci. Mais ainda: conheço pessoalmente alguns dos desenvolvedores. Isso pode tornar minha opinião um pouco enviesada, mas acredito que nada que disse e direi é muito absurdo.

O que mais pode se dizer sobre o jogo é que ele é bem cuidado. Simples, atmosférico, e consegue criar uma tensão bem única no seu labirinto, genuinamente confuso. Há muita autenticidade aqui, especialmente nas escolhas artísticas, e é esse o ponto mais interessante do jogo.

No mais, é um daqueles jogos curtos e doces que preenchem uma tarde.