Hellblade: Senua's Sacrifice

Hellblade: Senua's Sacrifice

released on Aug 07, 2017

Hellblade: Senua's Sacrifice

released on Aug 07, 2017

From the makers of Heavenly Sword, Enslaved: Odyssey to the West, and DmC: Devil May Cry, comes a warrior’s brutal journey into myth and madness. Set in the Viking age, a broken Celtic warrior embarks on a haunting vision quest into Viking Hell to fight for the soul of her dead lover. Created in collaboration with neuroscientists and people who experience psychosis, Hellblade: Senua’s Sacrifice will pull you deep into Senua’s mind.


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Senua's Saga: Hellblade II
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Could have been a 4.5 as a pure narrative game. Great protagonist, setting, narrative. Repetitive and frustrating combat and long puzzles hurt it.

Hellblade: Senua's Sacrifice failed to captivate me, and I found the game boring. The story and atmosphere, while ambitious, did not engage me enough to want to finish it. The gameplay felt repetitive and lacked the excitement needed to keep me invested.

O Luto é dolorido, mas é necessário
Antes de falar do jogo, eu tenho a necessidade de falar de uma das desenvolvedoras mais azaradas que eu já conheci na história dos videogames: A Ninja Theory.

Ninja Theory
A desenvolvedora foi fundada em 2000 e teve seu primeiro jogo, Kung Fu Chaos, lançado em 2003 para Xbox que apesar de ter sido o primeiro game, não teve uma avaliação ruim, mas acredito que não tenha vendido tanto.

Depois fez uma parceria com a Sony para lançar Heavenly Sword, um jogo muito bom que recebeu ótimas avaliações pois tinha uma ótima jogabilidade, o problema é que ele lançou para PS3 em 2007, uma época onde a única coisa que empolgaria alguém comprar um PS3 seria o God of War 3 porque o preço do console era caro demais, então o jogo caiu em completo esquecimento, mais um flop de um jogo bom.

Mas isso não fez com que a Ninja Theory tenha falido desistido, então em 2010, lançou para Xbox 360, PS3 e PC, ENSLAVED: Odyssey to the West um jogo inspirado no conto Chinês Jornada ao Oeste, (sim o mesmo que inspirou Akira Toriyama em Dragon Ball). O jogo é muito elogiado, tendo combate e narrativa como um dos maiores pontos, mas mesmo lançando para um monte de plataformas o jogo também flopou e o motivo é muito simples:
A Bandai (Distribuidora do jogo), achou que uma nova IP de um estúdio pouco conhecido teria chances de competir os demais lançamentos daquele mês. que eram nada mais nada menos que: PES 2011, NBA 2K11, Castlevania: Lords of Shadow, Naruto Shippuden: Ultimate Ninja Storm 2, Fallout: New Vegas, The Sims 3, Medal of Honor e Star Wars: The Force Unleashed II.
Eu custo acreditar que a Bandai tenha sido inocente o suficiente para ver que esse jogo não iria vender esse mês, parece muito que foi um boicote intencional, mas não se preocupe, isso não foi o suficiente para fazer Ninja Theory falir desistir.

Por um tempo a Capcom não sabia o que fazer com uma das suas franquias mais famosas: Devil May Cry e contratou a Ninja Theory para poder fazer um repaginada ocidental e em 2013 lançaram DMC: Devil May Cry, um Hack n' Slash extremamente dinâmico rápido com dezenas de mecânicas inovadoras, com uma boa história e narrativa, com a banda Combichrist fazendo uma das melhores OSTs dos videogames de jogos de ação (SÉRIO, SE LIGA NESTA ♥♥♥♥♥♥♥ MÚSICA), mas a esta altura da review você já deve estar esperando o que deu errado nesse jogo e a resposta é muito simples: Os fãs
Basicamente, mesmo que a Ninja theory tenha se superado com um jogo de um gênero que estava morrendo por conta da saturação, a fan-base de Devil May Cry não queria saber e estavam criticando e fazendo review bomb pelas coisas mais idiotas que eu já tinha visto (até o lançamento de The Last of Us 2, a galera superou nessa situação) como por exemplo:

Escrito originalmente por Algum fetichista de velhos da lancha:
Dante não tem cabelo Branco
Aparentemente isso já foi o suficiente para alguns criticarem muito o jogo e não faz muito sentido porque o Dante fica com o cabelo branco no final do jogo, então é uma critica que nem faz sentido.

Escrito originalmente por Algum otaku fedido com identificação com complexo de édipo e um cerebro de azeitona:
A história não é boa igual ao original

Irmão, , qualquer coisa é melhor que isso, inclusive DMC.
Sinceramente, se tem uma galera chata são fãs de jogos da Capcom.
Enfim, o jogo não foi um sucesso de vendas que a Capcom queria e a continuação que estava sendo planejada foi pra casa do caralho, o que deixou a Ninja Theory na mão e apenas com um sonho para não falir desistir e foi aí que chegou o ano de 2017 onde a Ninja Theory lançou e distribuiu Hellblade: Senua's Sacrifice, seu jogo AA e última aposta no mundo dos jogos.

Agora sim vou começar a falar de Hellbladdde Senua's Sacrifice
Hellblade: Senua's Sacrifice, é um jogo narrativo com elementos de puzzle e ação o qual coloca o você para jogar com Senua, uma celta com esquizofrenia paranoide que está indo até Helhein para se encontrar e confrontar Hela para trazer de volta a única pessoa que a amou, Dillion.
E dentro deste contexto, o jogo trabalha em diversos elementos para trazer a maior imersão possível, com uma mixagem de áudio absurda, um dos melhores gráficos da 8ª geração e uma boa narrativa.

História:
A história em si é muito simples, mas te ganha por conta da narrativa, o jeito confuso e fragmentado contribui para que o jogo possa emocionar melhor com alguns elementos.
E tem de ser exaltado que isso é possível graças a atuação do elenco com grande destaque a Melina Juergens,

Gameplay:
Como Hellblade: Senua's Sacrifice é um jogo narrativo, ele já faz bem no quesito de "walking simulator" de 3ª pessoa, mas ele é além disso, porque possui algumas situações de combate e a jogabilidade é muito prazerosa, o que dá para colocá-lo como um dos melhores do gênero.

Level Design:
É impressionante como este jogo funciona nesse quesito, ele é muito intuitivo, você sabe muito bem o que fazer e como fazer com absolutamente nenhum hud durante a sua jornada.
Como o jogo coloca você para jogar em com uma personagem que tem conflitos de psicose, ele aproveita este recurso de imersão para poder te dizer o que tem de se fazer, foi uma ótima sacada da empresa.

Direção de arte e Trilha sonora:
A direção de arte possui um estética bem lúgubre, o que traz um contraponto ao senso comum cultural da cultura celta, e mesmo antagônico, é muito belo dentro do seu contexto.
A trilha sonora decente na maior parte do jogo, mas em pontos chaves é incrível.

Conclusão:
Hellblade: Senua's Sacrifice é um ótimo jogo do gênero com uma boa jornada e foi um pequeno momento de vitória de uma ótima desenvolvedora.
Mas apesar de diversos elogios ele peca no fator de replay:
A primeira vez que você joga Hellblade: Senua's Sacrifice, você vai jogar em um ritmo mais lento e com uma cautela prestando atenção em tudo para poder ter o máximo de compreensão da história e também para resolução de puzzles, mas se por acaso você tenta rejogá-lo ele é insuportável, até porque você já sabe como resolver os puzzles e percebe que o jogo te obriga a passar tudo de forma lenta. Então se por acaso pretendo platinar este jogo, (o que não é difícil) procura a maneira de fazer na sua primeira run por rejogar este jogo vai fazer ele piorar na sua concepção.

NOTA DO JOGO: 4/5

Hellblade: Senua's Sacrifice
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Esse jogo foi uma completa avalanche de sensações, me despertou curiosidade, raiva, medo, admiração e agonia. Hellblade é um jogo incrível, focado em narrativa e contemplação de cenário, mas definitivamente não é para qualquer um

A história de Hellblade é muito confusa no início e um tempo pra ser "totalmente" entregue ao jogador. Acompanhamos uma mulher chamada Senua, que além de carregar diversos traumas, também desenvolveu esquizofrenia por conta de uma tragédia envolvendo sua tribo, nessa tragédia ela acaba perdendo seu amado Dillion. Senua vai até uma terra desconhecida chamada Hel, onde habitam apenas os mortos, em busca de encontrar seu amado. Senua terá que enfrentar não só os diversos obstáculos presentes em Hel, ela também terá que enfrentar sua própria escuridão. Durante a campanha, Senua escuta diversas vozes persistentes e irritantes, as vozes não tem um objetivo claro, cada uma da um tipo de conselho diferente a Senua, uma pede para Senua recuar, outra pede para seguir em frente, outra pede pra que ela tome cuidado, umas a encorajam e outras a diminuem. As vozes não irritam só a Senua, fazendo a mesma gritar, chorar e entrar em desespero, elas também irritam o jogador, quase nunca você tem direito a alguns segundos de silêncio

Se tratando de um game focado em narrativa, a maior parte da gameplay você vai estar andando e resolvendo puzzles que envolvem encontrar formatos de runas no cenário para desbloquear passagens, o jogo também oferece trechos de combate, o combate é relativamente simples e um pouco inspirado em jogos Souls Like... Senua tem apenas sua espada como armamento e Pode efetuar ataques leves, ataques pesados, defender, desviar e utilizar uma habilidade que desacelera o tempo

Como eu citei no início, Hellblade não é um jogo para qualquer um, você vai ver muitas cutscenes, ler muitos diálogos (são tantas vozes ao mesmo tempo, que mesmo você sendo fluente em inglês, pode perder muitos detalhes). É um jogo muito mais lento que a maioria dos jogos que estamos acostumados, mesmo assim consegue ser incrível em diversos fatores. Os gráficos são incríveis, a trilha sonora é IMPECÁVEL, as expressões faciais (principalmente as da Senua) são impressionantes, a história é muito bem feita e muito bem explorada, o cenário é incrivelmente macabro e enigmático, o tempo de campanha é bom e os efeitos sonoros são bem feitos. O trabalho feito em cima desse jogo, foi simplesmente sensacional

Na minha opinião, o jogo vale seu preço cheio na Steam, pois além da versão original, também recebemos a versão VR. Presenciei apenas um trecho com fortes quedas de quadros, tirando isso não vi nenhum bug ou mal desempenho. Apesar de ser um baita jogo, eu não jogaria novamente, por conta de sua lentidão e suas irritantes vozes.
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| 8.8 |

jogo legal, porem não me pegou e alem do fato que eu jogava e passava mal e ficava tonto, recomendo esse jogo porem não irei zerar