Kamen Rider

Kamen Rider

released on Nov 12, 1993

Kamen Rider

released on Nov 12, 1993

Kamen Rider is a beat 'em up developed by Sun L and published by Bandai for the Super Famicom platform. It is based on the Kamen Rider tokusatsu TV show, specifically the very first incarnation which ran between 1971-1973. The player assumes the role of Takeshi Hongo, the first Kamen Rider, as he fights through the minions and kaijin (human-sized kaiju) of the evil organization Shocker in a series of brawler stages not unlike Final Fight or Double Dragon. The game can also be played co-operatively with a second player who plays as Hayato Ichimoto: the second Kamen Rider. At any time the two players can transform into their Kamen Rider personas, necessary for delivering the final blows on bosses. Kamen Rider was only released on the Super Famicom in Japan.


Also in series

Kamen Rider V3
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Kamen Rider
Kamen Rider
The Masked Rider: Kamen Rider ZO
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Kamen Rider Black: Taiketsu Shadow Moon
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Kamen Rider Club: Gekitotsu Shocker Land
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Takeshi Hongo my beloved I do not think I can go to bat for this...

total dogshit beat em up but it's got a couple bits of decent spritework

The 16 Bit Kamen Rider music and transformation are sublime but this is one of the worst beat ‘em ups I’ve ever played. Couldn’t finish.

Eu provavelmente zerei isso mais do que uma pessoa normal deveria. Curiosamente esse foi o primeiro contato com que eu tive com a franquia Kamen Rider, hoje vejo as séries mais novas, algumas produções paralelas, mas gosto bastante da franquia. Eu pus a mão nesse jogo em 2006, quando um primo me deu um emulador via DVD (sim, as pessoas costumavam usar DVDs e CDs antes dos pendrives serem barateados) junto de algumas ROMs; ele, que assistiu o Black durante sua exibição no Brasil, baixou essa ROM e acabou tacando nos arquivos, provavelmente sem querer, e olha, dentre as aquelas as ROMs, essa aqui pode até não ter sido a melhor, mas com certeza tem um espaço especial no meu coração.

O jogo é em estilo Beat'em up, passando por várias fases, cada uma com sessões, você é jogado por uma sala no qual você tem que passar, derrote alguns inimigos, Takeshi Hongo vai realizar um salto e vai para uma próxima sessão com inimigos mais fortes, repita isso até o final da fase, onde você enfrenta o boss.

Nesse sentido, é um jogo bem feijão com arroz, nesse gênero de jogo, tudo que você vê em um streets of rage da vida, você vê por aqui, com um pouco menos de conteúdo, diga-se de passagem. Nesse departamento de jogabilidade, pra mim, a coisa mais única do jogo, é o "Henshin", assim como na série, quando Takeshi está com problemas, ele ativa seu Rider Belt, salta para o ar, e se transforma em Kamen Rider; essa mecânica, reseta a vida do jogador, e adiciona novos ataques, podendo até mesmo realizar um "Rider Kick". O jogo também possui um modo multiplayer, e apesar do tanto que eu joguei esse jogo, nunca cheguei a conseguir jogar com um segundo jogador, uma pena.

Agora, para os pontos negativos desse jogo. O primeiro, é a falta de "balanceamento". Em jogos como Streets of Rage ou Final Fight, é plenamente possível você tentar passar pelo jogo tomando uma quantidade minima de dano, mesmo com o jogo tendo uma dificuldade levemente avacalhada, algo que garante isso é a variedade de habilidades entre os personagens. Aqui, passar numa fase sem tomar dano, beira o impossível. Eu cheguei a fazer run em algumas fases sem tomar dano, eu digo, é possível, mas o jogo fica incrivelmente maçante de jogar. Outro ponto, existe pouca variedade no combate, seus inimigos até possuem ataques diferenciados, uma chicotiada com a cauda de um lagarto humanoide, um inimigo que sotla teia que drena sua vida, inimigos comum te cutucando com a espada, e de diferente, o Kamen Rider pode soltar um chute a distância enquanto reza um pai nosso pra ver se esse maldito chute acerta. Quer chegar perdo de um inimigo pra descer a porrada nele? Cruze os dedos pra ele não te deitar na base da porrada ou te acertar com o ataque especial dele antes, que aliás, nada impede ele de spamar. Sabe algo até engraçado? Apesar de todos esses comentários, ainda assim, não tem problema o jogo de socar sem parar. Sabe por que? Você não tem como perder nesse jogo. É que nem port de jogo arcade, quando você morre, um contador na tela pra você apertar o botão, como aqui você não precisa por moeda, é só apertar. Perdeu todas as vidas? Não tem problema, aperta start e continua exatamente de onde parou, não tem problema. Por mais que eu queira desmontelar esse sistema, eu tenho que admitir, em contraste com tudo que eu falei sobre balanceamento, é até justo, de certo modo, apesar de ser uma saída errada pra um problema como esse. Por último, e pra mim, o maior problema do jogo no geral; eu falei tudo até agora, mas ainda dá pra se divertir plenamente jogando o jogo normalmente, então, o que mais pode haver de errado? Variação. O jogo é igual 100% do tempo, é baseado numa série que é um monstro da semana, Takeshi investiga de um lado pro outro, enfrenta os capangas da Shoker, encontra o monstro da semana, usa o Henshin, bate no monstro da semana, salta aos céus e termina o episódio com um rider kick. O jogo é exatamente a mesma formula, várias fases diferentes, todas do mesmo jeito, passa da fase, queija os capangas, chega no chefão, mate-o, rider kick, próximo. Se quiser uma indicação, jogue esse jogo com pausas, é um jogo muito difícil pra se jogar de uma vez só.

Antes de finalizar eu gostaria de falar, do que pra mim, é a melhor coisa do jogo, que são duas, os sprites, e a sonorização. Os sprites são MUITO bem desenhados, principalmente os dos Kamen Riders Ichigo e Nigo, o retrato deles é algo que é bom destacar também, os cenários e seus objetos, todos são bem desenhados, os chefes, são de medianos pra ótimos, visualmente é um jogo muito bonito, e principalmente, a sua trilha sonora e seus efeitos de som. Mesmo com as limitações, o "Henshin" do Takeshi é quase idêntico ao da série, todos os efeitos estão bem próximos e soam muito bem dentro do jogo, e a coisa que mais se destaca nisso pra mim, é os temas do jogo, TODOS são perfeitos. A música de abertura de Kamen Rider Ichigo consegue ser nostálgica pra mim só por causa desse jogo, que captura perfeitamente a essência da música original.

No mais, é um jogo mediano feito pra lucrar encima de uma marca de sucesso de época, mas ainda assim, eu acho que é um jogo que tem suas próprias qualidades, e acho que vale pelo menos uma visita, nem que seja pela sua curiosidade.