Legend of the Ghost Lion

Legend of the Ghost Lion

released on Jul 14, 1989
by Kemco

Legend of the Ghost Lion

released on Jul 14, 1989
by Kemco

How high are your Hopes? How powerful are your Dreams? How strong is your Courage? You'll need them all to help Maria find her parents in the caverns of the Ghost Lion in this classic Japanese style RPG released on the NES.


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A mediocre JRPG in the style of Dragon Quest. It simplifies the combat and stat system to such a degree that the entire thing feels like a giant chore.

Legend of the Ghost Lion foi uma tentativa da Kemco de fazer o seu próprio Dragon Quest, mas dando uma 'identidadezinha' a mais para se destacar. Funcionou? Mais ou menos.

Ao contrário da série da Enix, Ghost Lion traz um cenário bem diferente, assim como uma paisagem que se afasta um pouquinho do mundo de ficção medieval. Aqui a garota Maria cai no mundo dos sonhos: um lugar cheio de bosques, cavernas, cogumelos e pirâmides. HP se torna Coragem, MP se torna Sonho e os níveis se tornam Esperança.

O jogo traz dois sistemas originais que são bastante interessantes. Durante as batalhas podemos invocar espíritos com diversas habilidades diferentes e que além de conduzirem as batalhas junto da protagonista Maria, servem como um escudo humano que dá uma camada a mais de estratégia, até porque a garota é bem frágil. Outra coisa legal é que nesse jogo não é necessário grindar níveis já que ao invés de experiência, coletamos Fragmentos de Esperança para subir de nível, ou seja, você fica mais forte conforme explora esse mundo, e não andando de um lado pro outro na mesma tela apertando botão por 1 hora seguida.

Essas adições são legais, e de início a impressão que passa é que o jogo será mais curto que um Dragon Quest e mais direto ao ponto, e de certa forma isso não está errado. No entanto, a coisa em que o jogo mais peca é na repetição, pois pode ser que ele não te vença pelos desafios, mas com certa irá te vencer pelo cansaço já que a taxa de encontro aleatório com inimigos é altíssima. Essas batalhas acabam sendo complexas o suficiente para se tornar impossível a tática de 'apertar botão', e por isso será necessário um certo conhecimento de cada um desses espíritos e suas habilidades, o que acabam tornando essas batalhas um pouco longas. A variedade de inimigos também não é das mais variadas, e por isso navegas algumas dungeons se torna um porre.

Apesar disso, o jogo tem vários desafios e segredinhos muito legais e simples de se desvendar. O jogo foi lançado depois de Dragon Quest III, mas não espere algo do mesmo nível, aqui o escopo está mais para um Dragon Quest I, mesmo. É bonitinho, mas ordinário.

Esse poderia ser apenas um joguinho mequetrefe, só que eu acho que ele tem tanta personalidade em sua simplicidade que eu me encantei por esse mundo e fui até o final com todo o prazer. O final é bem legal, lembra bastante Valis.

Se não fosse essa capa brega da versão americana, talvez eu nunca tivesse dado uma chance para o jogo, e o que faz tudo ser mais engraçado é que o estilo de arte do jogo é aquele estilo 'shoujo menininha' e não tem nada a ver com o estilo dessa capa.

Eu sinceramente queria ver mais desse universo.
Valis é muito bom também.

probably my favorite famicom rpg? what can i say i love anime