Neotrogla é desconfortável, com alguns poréms. Esse é um poema de terror feito no Twine, sendo lido em navegador na sua página do itch.io. Eu não sou um cara muito de terror, e não é por ser um negócio assustador, é porque na maioria das tentativas de passar essa sensação específica de medo, eu acabo ficando mais apático do que esperam de mim, por isso acabo não me envolvendo de formas significativas com obras desse tipo. Pelo o que entendi da história, é sobre uma mulher que em meio a vida miserável na sua cidade, acaba focando na sua admiração por insetos. Comparado ao outro trabalho da criadora (Post-Disclosure, Devil's Night), que era algo mais singular, esse aqui é mais amplo. Essa premissa junto ao uso de body horror consegue passar vários significados, reprimir paixões pessoais, o tédio de viver numa cidade ou até auto-imagem, e a sensação de desconforto com si mesmo foi bem passada pela escrita. A história é breve, e em teoria isso devia ser bom, já que não arrasta e cansa menos, mas o ritmo da narrativa é um pouco prejudicado pela brevidade, pois o começo que serve como preparatório pro terror acaba sendo mal desenvolvido e a transição pro terror acaba sendo repentina, mas não nego as duas partes serem interessantes. O prólogo detalhando a vida da protagonista é intrigante, seja pela podridão do ambiente ou pelo psicológico dela, e as partes de terror são desconfortáveis, não me deixaram com medo, mas são desconfortáveis. Neotrogla é um experimentozinho legal, sendo um poema de terror competente feito numa ferramenta open-source de storytelling simples, apesar de ser limitado pela duração e formato escolhido.

Dark, repugnant feasts punctuate the creepiest moments of the story, itself soaked in the festering decay of urban life. You can practically hear the cracking of chitin shells and splintered bone as you turn each brilliantly constructed page. Speaking of hearing, the soundtrack, coupled with the few, well-placed and moody pictures, enhances the storytelling from chilling to hair-raising and nightmarish levels of frightening.

Reading Neotrogla brought me back to the time I first discovered Stephen King, to when I listened to clipping.'s darkest tales of encounters with the supernatural and the mental and bodily toll it takes on the scarred protagonists. If Roxy ever decides to release an anthology of horror stories, even in a non-visual novel style, I'd rush to read it in a heartbeat.

Roxy conjures images of decay and desolation in her sophomore work, which explores our symbiosis with the pests that inhabit our homes. our fear of pests lies within seeing those that we do not accept trespassing on our property; a desperate clinging to impose a totalizing will in our domain. to that end, Roxy heightens the terror by marking her own body as the point of infestation, where unknown alien entities lurk under the surface and bubble up at times of strife and anger. with everything physical in the world dominated by insects and parasites, the game paints the descent of the psyche into the world of the roach.

definitely appealed to me based on my current living situation renting a townhouse littered with mouse droppings and roaches. insects I can mostly handle, other than a little incident last week where I bit into a 7-11 cookie that had been sitting on the shelf in a folded-over bag, noticed it tasted off, and then looked at its wrapper that had been crawling with ants. promptly screamed and hurled up into the trash can. also have had to both kill multiple living mice caught in traps or dispose of corpses of ones that have died in our cabinets. no matter how many openings I plug with steel wool (which ends up getting into your clothes and scratching you while you're out and about) there always seems to be new ways for them to get in. I'm definitely getting a cat when I move out.

also great work by conecvltist on the music. enjoyed Concrete Hive the most thanks to its animating, hollow rhythm and the multiple layers of grimy buzzsaw pads littered on top.