Shadow Warrior 3

released on Mar 01, 2022

Shadow Warrior 3 launches the offbeat first-person shooter series to the next level with a seamless blend of fast-paced gunplay, razor-sharp melee combat, and a spectacular free-running movement system.


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Pretty good, not amazing. I was one of the weird ones that liked the looter shooter aspect of the 2nd game. I was kinda sad they changed it for this one, but i didn't hate it. Performance wasn't great, but the guns felt good mostly. Way too short, glad i didn't buy it and played it on game pass

Pontos fortes:
Combates divertidos e sangrentos, com várias armas e habilidades à disposição.
Gráficos bonitos e coloridos, com cenários variados e inspirados no Japão feudal.
Dublagem bem feita e engraçada, com muitas referências à cultura pop.
Modos de dificuldade extras que aumentam o desafio e a rejogabilidade.
Pontos fracos:
História fraca e sem profundidade, que serve apenas como pano de fundo para a ação.
Falta de conteúdo e variedade, com poucas missões, inimigos e armas.
Piadas de mau gosto que podem ofender alguns jogadores.
Se você gosta de jogos de tiro com muita adrenalina e humor negro, Shadow Warrior 3 pode ser uma boa opção para você. Caso contrário, talvez você prefira outro título do gênero.
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Strong points:
Fun and bloody fights, with various weapons and skills at your disposal.
Beautiful and colorful graphics, with varied scenarios inspired by feudal Japan.
Well done and funny dubbing, with many references to pop culture.
Extra difficulty modes that increase challenge and replayability.
Weaknesses:
Weak and in-depth story, which only serves as a backdrop for the action.
Lack of content and variety, with few missions, enemies and weapons.
Bad taste jokes that may offend some players.
If you like shooting games with a lot of adrenaline and dark humor, Shadow Warrior 3 could be a good option for you. If not, you might prefer another title in the genre.

Passei 7 horas jogando a campanha de Shadow Warrior 3 no Hard e eu diria que valeu bastante a pena. É um jogo cheio de falhas, tanto em termos de game design quanto técnicos, mas a jogabilidade é ao mesmo tempo tão sólida e engajadora que torna a experiência um verdadeiro deleite.
Eu quero começar falando dos maiores problemas do jogo, assim já tiro essa questão do caminho. A versão de PC é atormentada por uma série de erros técnicos que afetam drasticamente a curtição em diversos momentos:
- As horas iniciais são recheadas de travadas sempre que um novo shader precisa ser compilado pela GPU (o que acontece independentemente das capacidades do hardware), já que o jogo não os compila de forma antecipada;
- As cutscenes são pré-renderizadas numa qualidade extremamente porca a 30 quadros por segundo e, para piorar ainda mais, a reprodução é completamente inconsistente e engasga a todo momento;
- A única tecnologia de upsampling presente é o FSR 1.0 que, como se sabe, apresenta um resultado final super insatisfatório independentemente da resolução.
Por outro lado, a despeito desses problemas e da performance um tanto questionável da Unreal Engine 4, o jogo é visualmente muito bonito. A direção de arte é excelente em todos os sentidos, desde as paisagens asiáticas de cair o queixo, ao design dos inimigos e das armas, tornando os gráficos seriamente impressionantes em diversos momentos.
Em termos de jogabilidade, esse é provavelmente o melhor da série sob a alçada da Flying Wild Hog. Lembro de quando eu joguei o primeiro título e fui incapaz de avançar muito de tão entediante que era. Este terceiro é o oposto disso!
O sistema de combate é consideravelmente bem planejado, ficando num meio-termo entre Doom 2016 e Doom Eternal. O jogo possui algumas arenas até mais interessantes e um combate mais dinâmico e intenso do que o FPS de 2016, mas não chega perto de ser tão polido, marcante ou profundo quanto Eternal. Nem todas as mecânicas funcionam tão bem (o gancho é desengonçado e pode facilmente matar o jogador se usado de forma ofensiva contra inimigos), mas o saldo geral é positivo.
Também de forma semelhante a Doom Eternal, há uma quantidade bem pequena de munição disponível em cada arma. Para contrabalancear isso, o reabastecimento de recursos se dá de duas formas: atirar em inimigos com as armas fornece esferas para recuperar a vida do jogador, enquanto matá-los com a katana distribui esferas de munição. Essa dicotomia no gerenciamento de recursos garante ao loop de combate bastante dinamismo e um quê de estratégia que funciona muito bem, ainda mais considerando que ambas as esferas precisam ser coletadas de perto, forçando o jogador a ficar cara a cara com os monstros e amplificando a intensidade do combate.
As armas possuem combos muito sinergéticos (amo remover o escudo dos Hattoris com o Basilisco para, em seguida, prendê-los com o shuriken e finalizá-los com a shotgun) e, mesmo que não sejam muito diferentes das vistas em outros jogos do gênero em termos de função, usá-las é divertido para um caramba. Fora isso, todos os inimigos têm comportamentos únicos e complementares, com alguns deles sendo extremamente criativos (como o Slinky Jakku, que sempre foge do jogador enquanto deixa serras pelo ambiente e, até mesmo, o primeiro chefe do jogo).
E outra coisa muito legal são as armadilhas presentes em algumas arenas específicas, que podem ser usadas pelo jogador contra os inimigos. Essas arenas, além de darem maior variedade às lutas, ainda permitem que o level designer lance um monte de inimigos fortes ao mesmo tempo sem tornar o combate frustrante para o jogador. É demais!
O jogo também tenta variar um pouco o ritmo fazendo uso frequente de sequências de plataforma. Certas vezes elas entregam algo bem divertido e são momentos bem-vindos para recuperar o fôlego das lutas, mas outras vezes elas enchem bastante o saco (e eu diria que, no geral, Doom Eternal também se sai melhor nesse aspecto). Lá para o final do jogo, por exemplo, tem uma fase inteira que é basicamente só isso e é, por consequência, bastante sem graça.
Ah, e um adendo: o roteiro do jogo é tenebroso. Acho que ninguém em sã consciência escreveria diálogos tão vergonhosos achando que estava sendo engraçado quanto os desse jogo. Eu diria que não chega a atrapalhar tanto, mas como o Lo Wang abre a boca com frequência mesmo durante o gameplay, às vezes incomoda um pouco.
De toda forma, Shadow Warrior 3 é muito legal (e não merece as resenhas "mistas" na página da Steam). A campanha é um pouquinho mais curta do que eu gostaria, mas ao menos o suporte pós-lançamento trouxe conteúdo extra em forma de uma dificuldade a mais (Hardcore) e um modo "survival", dando um pouco de sobrevida ao jogo. É, valeu a pena.

O melhor dos 3 com a melhor campanha piadas boas gameplay mto divertida porem falta de boss bom