A 10 minute game about Mark Wonnacott's final year of university. One good ending, and one satisfying ending.
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"Eu só quero seguir em frente. Se essa coisa passar por mim, em vez de eu passar por ela... Não sei se me importo."
A primeira vez que ingressei numa universidade foi em 2011. Como ocorre na maioria das universidades brasileiras, durante o processo de seleção eu podia escolher dois cursos que tinha interesse. Se minha nota no exame de seleção não fosse alta o suficiente para a primeira opção, poderia tentar ingressar na segunda. Na ocasião, minha primeira opção foi o curso de Sistemas de Informação, com História sendo minha opção secundária. No auge de minha juventude eu só conseguia ver a História como um mero hobby, não algo que eu deveria transformar em minha "carreira". Seria na computação que eu encontraria oportunidades de trabalho e faria dinheiro, pensava eu.
Minha nota no ENEM foi alta o suficiente e consegui ingressar na universidade que eu queria (UFMG) e na minha primeira opção de curso. Tudo em minha vida estava saindo como planejado. Exceto que os planos para a minha vida - alguns que eu fiz, outros que familiares e conhecidos fizeram por mim ou me convenceram a assumir - não eram exatamente a vida que eu queria. A História, a área que não dava dinheiro, que não tinha oportunidade de trabalho, que era apenas um hobby, era o que eu realmente queria fazer. A computação? Essa sim era um hobby que a pressão social me fez priorizar como aquilo que eu "deveria" fazer.
O que se seguiram foram anos de grande fadiga, insatisfação e depressão. Mas quanto mais eu me enveredava por esse caminho, mais eu pensava que não podia voltar atrás. Três anos após meu ingresso na UFMG, com mais da metade do curso já feita e eu tralhando profissionalmente na área como web developer, como eu poderia simplesmente abandonar tudo e ir atrás de um mero "hobby", que não iria me dar segurança financeira, prestígio social e nem mesmo um módico apoio familiar? Será que eu podia simplesmente desistir?
Sim, eu podia. E foi simplesmente a melhor decisão que eu tomei na minha vida.
A primeira vez que ingressei numa universidade foi em 2011. Como ocorre na maioria das universidades brasileiras, durante o processo de seleção eu podia escolher dois cursos que tinha interesse. Se minha nota no exame de seleção não fosse alta o suficiente para a primeira opção, poderia tentar ingressar na segunda. Na ocasião, minha primeira opção foi o curso de Sistemas de Informação, com História sendo minha opção secundária. No auge de minha juventude eu só conseguia ver a História como um mero hobby, não algo que eu deveria transformar em minha "carreira". Seria na computação que eu encontraria oportunidades de trabalho e faria dinheiro, pensava eu.
Minha nota no ENEM foi alta o suficiente e consegui ingressar na universidade que eu queria (UFMG) e na minha primeira opção de curso. Tudo em minha vida estava saindo como planejado. Exceto que os planos para a minha vida - alguns que eu fiz, outros que familiares e conhecidos fizeram por mim ou me convenceram a assumir - não eram exatamente a vida que eu queria. A História, a área que não dava dinheiro, que não tinha oportunidade de trabalho, que era apenas um hobby, era o que eu realmente queria fazer. A computação? Essa sim era um hobby que a pressão social me fez priorizar como aquilo que eu "deveria" fazer.
O que se seguiram foram anos de grande fadiga, insatisfação e depressão. Mas quanto mais eu me enveredava por esse caminho, mais eu pensava que não podia voltar atrás. Três anos após meu ingresso na UFMG, com mais da metade do curso já feita e eu tralhando profissionalmente na área como web developer, como eu poderia simplesmente abandonar tudo e ir atrás de um mero "hobby", que não iria me dar segurança financeira, prestígio social e nem mesmo um módico apoio familiar? Será que eu podia simplesmente desistir?
Sim, eu podia. E foi simplesmente a melhor decisão que eu tomei na minha vida.