Torchlight III

released on Jun 13, 2020

Set in the same beloved universe as Torchlight I and II, this shared-world action-RPG brings back many of the franchise's signature features and mechanics that captured the hearts of ARPG fans around the world. In true Torchlight style, players will team up with friends and devoted pets to hack and slack their way through a vibrant world, discover ancient ruins of lost civilizations and brave dungeons filled with riches and dangerous creatures.


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Torchlight: Infinite
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Torchlight II
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Torchlight
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I was going to write a long detailed review explaining all my problems with this thing, but then I realized: the developers of this game didn't give a shit, so why should I? Every facet of this game is junk. The controls feel terrible. My character regularly stood in place attacking thin air when I wanted them to move, and they would walk into objects when I wanted them to attack. The maps are blandly designed hallways built out of the same handful of assets you'll see repeated endlessly. Loot is a joke, with most items having just 1 or 2 uninteresting affixes from the beginning of the game to the end. Character progression is slow and has virtually zero depth, only offering a single skill point per level and no other character customization beyond your initial class choice. The endgame is insultingly shallow and pointless. It lacks the mod support that gave the other 2 Torchlight games years of extra replayability. Even the soundtrack by the usually great Matt Uelmen is forgettable.

If you enjoyed the other Torchlight games, or you're just looking for a new ARPG to play, you might see a video of this one and think it looks alright. Don't bother, in 5 minutes you've already seen everything this game has to offer. It's a buggy unfinished mess, and probably would've fared better without the 11th hour pivot from their original f2p business model.

Pretty much got scammed with this one...sad

A Runic Games sabe fazer videojogos: direção artística abonecada e convidativa, jogabilidade apurada e divertida e muitos, muitos objetos por apanhar. No entanto, o mesmo não pode ser dito de Torchlight III. Após dois RPGs de ação muito bem feitos, género onde a série Diablo continua a ser fonte de inspiração para muitos, a verdade é que esta terceira oferta sabe a muito pouco. Talvez parte da razão esteja no desenvolvimento: Torchlight III foi originalmente pensado para ser um MMO free-to-play com o nome de Torchlight Frontiers. Em janeiro de 2020 a equipa mudou o projeto por completo e assim nasceu Torchlight III, a sequela do segundo jogo.

O enredo segue os eventos do jogo anterior. Devido ao estado do mundo após Torchlight II, os Netherim tentam explorar uma maneira de se apoderarem de Novastraia, o palco principal para a série. A série Torchlight nunca foi conhecida por ter um enredo e não é este terceiro capítulo que vai mudar isso. O ênfase vai assim todo para a jogabilidade frenética, a marca mais reconhecida da série. Infelizmente e para um terceiro jogo, a pastilha que já vem a ser mastigada desde 2009 precisa de mudanças.

Dito isso, a jogabilidade em pouco ou nada mudou desde Torchlight II. Sendo realistas, a fórmula torna-se cada vez mais estagnada ao ser contrastada com tanta oferta disponível no mercado: Path of Exile, Victor Vran, Diablo, Titan Quest, Grim Dawn, entre tantos outros onde cada um trouxe a sua especialidade, mas aqui tudo continua na mesma. Para quem adora a fórmula isto não tem mal nenhum, mas após três jogos espera-se que alguma coisa mude. Só que nada muda. O jogador escolhe uma de quatro classes, personaliza um pouco a personagem e passa horas intermináveis na mesma ação repetitiva.

No início da aventura o jogador vai escolher uma classe e neste aspeto, Torchlight III não é amigo de jogadores recém-chegados. Para além dessa escolha, junta-se uma sub-classe onde convém ler e ter noção de todas as habilidades para se perceber como tudo vai ser conjugado. Caso contrário, fica-se com uma personagem para apagar e iniciar tudo de novo. Para ajudar à festa, é extremamente difícil voltar à estaca zero com uma personagem. Quando esta é do agrado do jogador, o resto é demasiado reconhecível: subir de nível, colocar pontos nas habilidades e terminar missões.

Torchlight III faz jus à expressão “outra vez arroz?”, mas ainda assim consegue trazer uma novidade interessante à jogabilidade: o jogador tem à disposição o seu próprio castelo, sob a forma de uma mecânica chamada “fort” (ou um forte). Este espaço encontra-se separado da jogabilidade principal e faz pouco sentido do ponto de vista do enredo. Ainda assim, é divertido decorar o nosso próprio canto e como se não bastasse esse trabalho de “querida, mudei o castelo”, ainda traz consigo melhorias para a personagem. É algo diferente dentro do que se encontra em RPGs de ação e muito bem-vindo, comprovando que quando a Runic Games quer, tem potencial na equipa para tentar coisas diferentes. Outro exemplo, no final da aventura, é a configuração de masmorras aleatórias de várias formas. Quando terminadas dão armamento mais poderoso.

É impossível contornar o inevitável: não existe praticamente nada de novo em Torchlight III que prenda a atenção do jogador. É mais do mesmo, dentro de um género com tanta oferta diferente e mais aliciante. Vai certamente agradar aos fãs da série, mas pouco ou nada faz para tentar conquistar quem não a conheça. Isto não deixa de ser infeliz de se assinalar porque a equipa da Runic Games já mostrou que tem boas capacidades, mas a mudança repentina de um MMO para uma sequela da segunda entrada na série em tão pouco tempo acabou por prejudicar o desenvolvimento e resultado final do jogo.

CONCLUSÃO

Para uma série que marcou os RPGs de ação com o seu primeiro título e sequela, Torchlight III vai contra essa linha e acaba por ser mais do mesmo. É um jogo razoável, mas preso à manilha comum do género. Não impressiona, embora também não desiluda; mediano em todos os aspetos fora a jogabilidade. Se a fome por um RPG de ação isométrico for muito grande, então abram os cordões à bolsa. Caso contrário, é melhor descansar a carteira na espera por ventos mais entusiasmantes.

Pontos Positivos:
✅ Boa jogabilidade
✅ Gráficos coloridos
✅ Mecânica "fort"

Pontos Negativos:
❌ Dificuldade em experimentar novas classes
❌ Pouca variedade em relação aos anteriores

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Review written in European Portuguese
Published on 04/12/2020