Reviews from

in the past


no boktai 1 tem um momento que você chega numa área e o jogo te dá uma sequência de quatro dígitos numéricos numa placa, dizendo que é uma senha importante que você precisa memorizar pra conseguir passar de uma parte lá na frente. a dungeon em si envolve muitas operações matemáticas (pra dificultar a memorização dessa sequência), mas mesmo se você anotar a tal sequência, quando precisa digitá-la pra abrir a última porta, vai dizer que está errado. se você voltar pro começo da área de novo, o número vai ter mudado - anote mais uma vez, vá até o final, tente de novo, e vai estar errado. a resolução desse quebra cabeça é que essa senha é, na verdade, a hora marcada no seu relógio de verdade, fora do jogo.

os três jogos são cheios desses momentos de hiperrealidade. o que os difere de qualquer experimento moderno de realidade aumentada em que aparece um pokémon no seu quarto é o vetor. não é o jogo que está vazando no nosso mundo - é o nosso mundo que está vazando pra dentro dele. pequenas coisas que para os personagens não seriam explicadas dentro da ficção (p: por que o sol ficou mais fraco logo agora que eu preciso que ele fique mais fraco pois essa área tem vento que me atrapalha dependendo da intensidade da luz solar? r: pois deus existe e me abençoou, r2: pois eu cobri a fita do meu gba e fiz sombra, r3: porque eu diminuí a luz do sol mudando uma opção no emulador) são manipuladas por um mundo que eles não habitam, entendem ou tocam. a fé que ele tem no que existe dentro de si mesmo é tamanha que só pode inspirar. se sua mensagem final é que, é claro, o futuro depende de nós (como todos os jogos da kojipro) e das nossas pequenas ações diárias e iterativas, a força da mensagem é ainda mais intensa visto que ele mesmo depende dessas pequenas ações de nossa parte que fazem toda a diferença na dificuldade e na verdade que eles enfrentam lá dentro.

a estética faroeste-gótica com todas as cores mais lindas que existem em um mundo que está em estado terminal e precisa demonstrar que a esperança não vem do quão legal era mas do quão legal *é* porque o mundo que temos para restaurar é o do presente casa muito bem com uma história de iconoclastia que é simultaneamente avassaladora e reverente, sendo nostálgica de coisas que estão aqui, ainda, só pensando em quando elas não vão estar mais.

umas semanas atrás eu sonhei que alguém importante me dizia pra jogar esse jogo, e eu resolvi acatar porque não pensava em boktai há anos. erro meu! acredito agora, sem muitas ressalvas, que esse é o melhor jogo do mundo. mas mesmo se não for, fico imaginando quais foram as respostas dele pra essas pequenas vazadas tecnognósticas que ele insiste em ficar fazendo em outras realidades. presumo que seja r mesmo.


Continues Boktai 2's grand narrative with yet more Norse Themed Vampire baddies, and splices the combat systems of the past 2 games together - and yet the scope of the game seems to be scaled back. This probably relates to the fact it wasnt released in English either, but still a fun conclusion to the series.

The improved graphics are nice, and the gameplay combines some of Boktai 1's gun del sol customization with a streamlined version of Boktai 2's core mechanics, making what is possibly the series' best foundation for a great game. Unfortunately what is built on this foundation seems a little half assed. Puzzles and stealth are largely sidelined for more of a focus on combat, which was never the series' strong suit. Combat in general is trivialized by the trance system, which essentially functions as an "I win" button in most situations. The motorcycle levels are pure filler and the story is probably the worst it has been, featuring a pointless time travel subplot, clumsy callbacks to the first game that don't amount to anything interesting, and overly verbose characters who barely had anything worth saying to begin with. The world feels the smallest it has ever felt as well, consisting of about 6 disconnected levels with a hub town that has been reduced to a point and click menu.

It's true that Hideo Kojima's influence on Boktai has been overstated, but the further away the series drifts from its charming and clever first installment the more I feel that this series really could've used the master's touch. Then again, I suppose he was busy at the time with Metal Gear Solid 3, one of the greatest games ever made, so I can't be too upset, but it makes me wonder what could've been.

I need this game rereleased officially so more people can play it so i can get fanart of the characters.
I can't convince everyone to emulate the patched game, sadly.

we had a volleyball team rival named Paradise in hs so anytime i heard it i just thought of sabata