Depois de um tempo jogando, terminei Tomb Raider, jogo da Crystal Dynamics e Square Enix lançado em 2013 para Xbox 360 e PS3, e depois em 2014 em uma versão com gráficos atualizados, chamada Tomb Raider: Definitive Edition para Xbox One, PS4 e PC, disponível também pra Xbox Series X/S (que aliás foi a versão que eu joguei) e PS5 pela retrocompatbilidade. Esse jogo representa uma virada de chave na franquia, já que o jogo é um reboot (“reínicio”) de uma das franquias mais famosas dos games, que não poderia acontecer sem a Larinha (Lara Croft), que foi repaginada para esse jogo.
Essa foi a minha primeira experiência com a franquia, e antes de começar essa review, quero deixar claro que o que está escrito é a minha opinião pelo que joguei, beleza?
Bora que bora então! :)

ENREDO/SINOPSE/HISTÓRIA
Para esse jogo, a história até então nos jogos passados da franquia foi reiniciada, abrindo um “novo ciclo”, sendo uma história focada nas origens da protagonista.
No jogo, você é a jovem protagonista Lara Croft, uma arqueóloga recém-graduada que embarca em uma expedição a procura da mística ilha de Yamatai, famosa por naufrágios e suas tempestades. Lara vai acompanhada de seu mentor e muito amigo de seu pai, Comrad Roth, e de outros personagens, como sua amiga Sam Nishimura, a mecânica Reyes, o pescador Jonah, o arqueólogo Dr. Whitman, entre outros, a bordo do navio Endurance. Infelizmente, o Endurance naufraga por ser atingido por uma tempestade, fazendo com que os personagens fiquem isolados em uma ilha no Triângulo do Pacífico, que parece então ser Yamatai, o que vai se confirmando ao longo do jogo.
Lara e seus amigos devem então lutar pela sobrevivência, enfrentando perigos naturais e humanos. Ao longo que a história vai avançando, diversos segredos e mistérios são descobertos, como a presença de uma antiga civilização japonesa e uma rainha chamada Himiko (“Rainha do Sol”), conhecia por seus poderes de controlar o tempo. Ao longo do tempo, Lara vai descobrindo que a teoria era de fato “real”, e que com essas tempestades, seria praticamente impossível sair da ilha – alguns eventos no jogo comprovam isso, mas não vou entrar em detalhes para dar spoilers.
A ilha já foi habitada por antigos comerciantes portugueses, militares americanos e japoneses, que acabaram ficando presos na ilha. Atualmente é habitada pela irmandade Solarii, um grupo (ou melhor, uma seita) violenta de mercenários e criminosos que adoram a Himiko, criando uma própria sociedade com hábitos e leis próprias, além do padre Mathias, o principal vilão do jogo.
O jogo também aborda o lado psicológico e os sentimentos de Lara e seu amadurecimento durante seu período na ilha, lidando com diversos problemas, se transformando de uma jovem vulnerável a uma valente exploradora.
A história é no geral é muito boa: os personagens são simpáticos, principalmente Lara Croft, os vilões conseguem assustar até e em diversos momentos acabo me compadecendo por ela e pela situação no geral. Mas achei que a história seria um pouco maior e mais impactante no geral, por mais que em vários momentos ela era impactante (como nos raptos de Sam e em momentos de tensão).

JOGABILIDADE/GAMEPLAY
No geral, Tomb Raider é um jogo de ação-aventura, tem muita ação mesmo e vários momentos de aventura e exploração, possuindo uma jogabilidade bem variada: possui elementos de RPG (progressão e melhoria de armas, XP) e sobrevivência, um pouco de mundo aberto, plataforma e puzzles em alguns momentos, stealth (jogabilidade furtiva) e no final tem até uma pitada de souls-like. O jogo tem vários QTE (quick-time-events) também (o típico evento que você tem que clicar no botão do controle para que algo aconteça), mas não estão em demasia e são bem colocados. O jogo possui muita cinemática, mas também não a ponto de dar sono.
O jogo também tem uma boa variedade de recursos e armas, baseado no que eu encontrei e lembro: arcos, arco melhorado, pistola, escopeta, bomba, flecha com corda, machado de escalada, entre outros.
Considerando que o jogo é de 2013 (ou seja, 10 anos atrás considerando a data dessa review), a jogabilidade envelheceu muito bem, seja na escalada, nos momentos de ação ou mesmo em outras partes do jogo, diferentemente de Halo: Combat Evolved¸ um FPS de mais de 20 anos atrás cuja gameplay não envelheceu tão bem pra mim.

GRÁFICOS/DESEMPENHO
Sou leigo em gráficos, então aqui vai de acordo com a minha opinião. Se alguém me perguntasse de que ano era esse jogo pelos gráficos, eu não diria 2013. Esse jogo tem gráficos muito bons, com vários detalhes e se mantém bons/razoáveis até hoje.
No Xbox Series S (onde eu joguei), o jogo não teve muitos problemas de desempenho, com alguns poucos crashes no final do jogo, mas foi praticamente isso. Até onde eu me lembro, não tive experiências com bugs ou coisas do tipo. Além disso, nos Xbox Series, o jogo roda a 60 fps estáveis e fluidos graças ao FPS Boost, um programa da Microsoft que aumenta a taxa de quadros de diversos jogos, como GTA IV e o próprio Tomb Raider (infelizmente, não sei se o jogo roda no PS5 a 60 também).

CONCLUSÃO
A jornada das origens da Larinha envelheceu como vinho pra mim. A jogabilidade é variada e muito boa até mesmo nos dias de hoje, a história é boa, os gráficos para os dias de hoje também são bons/aceitáveis, além do ótimo desempenho, com raros crashes no final do jogo. No geral, uma experiência muito boa e sólida. Um belo 9/10 (4,5/5)!

RECOMENDO O JOGO?
Sim, recomendo bastante o jogo, ainda mais se você gosta de jogos de aventura e ação em terceira pessoa, como Uncharted, por exemplo. Mas não pegue pelo preço cheio, dá pra pegar por um preço melhor, pelo menos no Xbox.

Reviewed on Nov 04, 2023


Comments