Entre as várias coisas que chamam atenção aqui, como dungeons em 2D, visuais extremamente detalhados ou a estrutura narrativa unido da total distorção criativa da mitologia nórdica a seu bel-prazer, chegando até a misturar a porra do Japão feudal com ela. O principal, é seu combate.

Uma mescla sublime de um jogo de ação com turnos. Exigindo coordenação para conectar os ataques de cada personagem, estimulando o player a fazer combos com os inimigos estando no solo ou no ar e sendo constantemente julgado por um medidor de combo que também acrescenta na performance da batalha. E o grande número de Einherjar e seus movesets cria um leque excelente de combinações.

A experimentação e o treino são constantes e o jogo realmente te recompensa por isso, fiz o Seraphic Gate e zerei novamente pra ficar testando partys diferentes e foi bem satisfatório. Até hoje descubro combos, truques e exploits, tipo se aproveitar do knockback que os ataques dão aos inimigos pra criar vantagem pros arqueiros, com o PWS do Suo para jogar inimigos no canto direito da tela e conectar com o PWS do Llewelyn (transformando o especial mediano dele em um dos melhores) ou aproximar os inimigos o mais perto do Badrach, fazendo com que o mesmo acerte todos (ou quase todos) os tiros e drope uma grande quantidade de magic gems e fire stones. Porém, o jogo tá longe de ter um balanceamento perfeito, principalmente com os magos overpowers pra krl, uns PWS fraquíssimos e desequilíbrio de armas no Seraphic Gate.

O fato da história se interligar com a gameplay, você estar transformando almas em armas, em gados de Odin, e a Lenneth ser só mais uma vítima disso tudo é a parte mais genial da coisa. O jeito que a obra conversa sobre desumanização é excepcionalmente bem trabalhado.

E só um adendo de que eu adoro a liberdade da progressão desse jogo. Eu sempre faço tudo, mas ainda é hilário ver speedrunners skipando o jogo todo

Reviewed on Feb 05, 2024


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