This review contains spoilers

Incontestavelmente um excelente Zelda, tão bom quanto Ocarina of Time. Entretanto, tenho alguns sentimentos conflitantes em relação à algumas decisões criativas e de Game Design, principalmente a questão do ciclo dos três dias. Não fui muito fã da correria inicial do jogo, achei tudo muito estranho, mas acabei me acostumando. Embora pareça um "Zelda Speedrun", não é bem assim. A pressão do tempo é, em boa parte, artificial, mas não menos negligenciável.

A mecânica das máscaras e transformações foram bem feitas, e eu achei que foi uma inovação muito bem-vinda para o estilo. Contudo, muitas vezes parecia que eu não estava jogando um Zelda, uma aventura capa e espada de um menino-fada, mas sim um jogo maluco da Nintendo com diversos personagens e mecânicas diferentes. Um jogo maluco, porém muito bem feito. Nesse sentido, senti falta de um gameplay focado no Link, mas isso em si não foi um problema.

A estética estranha, os temas mais sombrios, e um plot de uma maluquice sem freios foram coisas que me agradaram bastante. Tudo tem um "gosto" muito estranho, mas um estranho bom que você acaba se apegando.

Parabenizo também este jogo por desenvolver um gameplay aquático divertido. Posso ser minoria aqui, mas a Zora mask é a minha transformação favorita (não peguei o Fierce Deity Link).

Majora's Mask é um Zelda estranho, não há como negar. Porém, é apenas um "sabor" diferente do que estamos acostumados. É um jogo com bastante potencial para se tornar o meu preferido no futuro, mas por enquanto deixo aqui os meus pensamentos sobre esse formidável jogo.

Reviewed on May 04, 2023


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