Seguindo a linha de jogos "contemplativos", Exo One se diferencia por oferecer mais mecânica, não limitando o jogador a apenas contemplar, mas também participar dessa beleza in game.

O game tem uma mecânica bem simples que faz uso da gravidade, controlamos uma esfera que manipula o seu peso, se utilizando do terreno íngreme para aumentar sua velocidade e decolando ao diminuir a gravidade em terrenos mais elevados. Estando suspenso no ar, a esfera pode se transformar em uma espécie de nave a fim de planar nas nuvens de tempestade para alcançar terrenos mais distantes.

Em síntese, quanto mais preciso o jogador na administração da gravidade, mais longe será o salto da esfera, e mais ela poderá planar enquanto na forma de nave. A recompensa, além de chegar mais próximo do objetivo, é uma vista deslumbrante que transmite diversas sensações como calmaria, conforto, uma imersão muito bem feita como se o jogador estivesse de fato dentro daqueles cenários.

O game faz o uso de sistema de fases, onde cada fase é um novo planeta com um novo cenário a ser contemplado através do uso da gravidade.

Infelizmente, é aqui onde o jogo peca e não consegue se manter belo por muito tempo, passando a ser cansativo. nos primeiro 3 planetas, o game impressiona bastante, mas após isso o jogo repete os conceitos dos cenários já utilizados.

O fator novidade é extinto totalmente, o game até tenta variar ao colocar limitadores de jogabilidade em alguns cenários a fim de obrigar o jogador a se virar sem a mecânica de gravidade, mas sinceramente? só faz tirar parte do controle do jogador e esticar o game artificialmente.

O jogo é bem curto (zerado com 2hrs e 24min) e ainda assim foi cansativo devido a repetição mecânica e dos cenários, se recuperando próximo ao final do jogo. Mas já era tarde, eu só queria que o game acabasse logo.



Reviewed on Feb 26, 2023


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