Death of the Outsider é basicamente uma DLC do Dishonored 2 vendida como produto separado (por razões que eu mesmo desconheço). Por um lado, isso significa que ele é basicamente "mais Dishonored" (o que é sempre bem vindo), mas por outro também quer dizer que é uma versão mais simplificada e reduzida do jogo anterior.

Billie Lurk, a protagonista do jogo, só conta com 3 poderes, e não existe nenhum sistema de upgrade equivalente as runas dos seus antecessores, além de que a única forma de customizar a sua "build" é através dos amuletos de osso, que também são quase todos idênticos aos encontrados em Dishonored 2.

O jogo também conta com bem menos missões, sendo que duas delas se passam no mesmo mapa (em horários diferentes do dia), e uma outra reutiliza uma parte de uma das missões de Dishonored 2.

Depois de falar tudo isso, pode parecer que eu não gostei de Death of the Outsider, mas é exatamente o contrário. É verdade que ele não inova muito e é relativamente curto, mas como eu disse antes, mais Dishonored é sempre ótimo. Quase tudo que o segundo jogo faz de bom tá nesse aqui também, e apesar de não ter tanta novidade no gameplay, ainda tem o suficiente pra fazer você pensar em maneiras criativas e diferentes de passar pelos níveis.

Além disso, DotO foi o primeiro jogo da saga que colocou a lore do universo como ponto central da narrativa (ao invés de ser só parte da construção de mundo que você encontra por aí nos jogos anteriores). Não quero entrar em detalhes pra evitar spoilers, mas o título já diz: A história gira em torno da Billie tentando matar a entidade misteriosa que está por trás de tudo que acontece na franquia.

Enfim, se analisado como um "produto completo", Dishonored: Death of the Outsider realmente deixa a desejar. Mas se você encara o jogo como o que ele realmente é, uma DLC, ele é ótimo e vale muito a pena.

Reviewed on Aug 01, 2023


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