Alone in The Dark quebra a maldição de anos que assolou a franquia em um período de mais de 30 anos de história. Finalmente, o jogo ganhou algo à sua altura, apesar de seus claros defeitos.

Alone in The Dark conta com uma ótima exploração, divertida e intrigante enquanto você passeia e descobre mais sobre a Mansão Decerto e seus estranhos moradores; puzzles interessantes e uma trilha sonora com um jazz sombrio e melancólico que ajuda a deixar no tom certo.
A história também tem seu valor, apesar de uma narrativa um tanto atrapalhada que caí em algumas convenções e tropeços no gênero, mas que pra mim, trouxe algo Lovecraftiano que eu não estava esperando e me surpreendeu bastante.
Infelizmente, o jogo falta polimento em praticamente todas as suas arestas. Sejam nas cutscenes, que apesar de bem bonitas não conseguem trazer grandes sensações, no seu combate que é provavalmente sua pior parte ou até mesmo na movimentação, que é truncadíssima e implementação de cenários distintos que tem pouco a dizer e se explorar.
O jogo funciona muito bem dentro da mansão, mas toda vez que ele queria mudar a realidade pra algo distante do que ele realmente se propõe, a falta desse polimento necessário era sentida imediatamente.

De qualquer forma, o jogo é uma boa pedida para os que gostam de um terrorzinho leve e uma boa história de terror cósmico. Curti a experiência, só acho que o cachê do David Harbour e da Jodie Comer atrapalharam no que poderia ser uma experiência fantástica com um nome tão grande nas mãos.

Reviewed on Apr 08, 2024


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