Skatebird começa com uma fase grande no quarto do "amigão" do protagonista (efetivamente o dono do passarinho). Ela não é grande coisa, as variações de altura são legais e há bastante espaço para fazer combos grandes, mas também tem muito espaço vazio e partes repetidas que não se complementam, basicamente dividindo o mapa em várias seções com pouca conectividade. Eu não sabia que haviam missões no jogo, então passei por volta de uma hora apenas aprendendo os controles e fazendo combos enquanto ouvia música, o que foi uma experiência relativamente agradável, por mais que a forma como se controla o passarinho skatista seja inconsistente e pouco flexível para um jogo de skate. Após eu começar as missões, percebi que estava habilidoso demais para o meu estágio do game: tudo era ridiculamente fácil, mas isso era compensado pelos pequenos elementos que mudaram no nível, permitindo novos caminhos para tentar alcançar as maiores pontuações.
A única questão é que pontuar é inútil, o progresso apenas acontece depois de fazer as missões principais, que dispõem de bastante tempo e de objetivos simples. Dá para dizer que não é necessária uma justificativa in-game para melhorar sua habilidade, pois o ato de jogar deve ser intrinsecamente divertido. Entretanto, Skatebird é repetitivo e limitado, além de não possuir níveis que tragam boas novidades. O jogo até era divertidinho enquanto se ouvia música até chegar na segunda fase, mas depois dela, a experiência inteira se joga de um prédio. E não tem nenhuma gaivota para salvá-la da queda nos níveis seguintes.

Reviewed on Apr 02, 2022


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