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O jogo tem gráficos muito bonitos, naquele estilo bem fantasioso de Gameboy, que eu particularmente gosto muito, acho bem fofo. Os cenários estão bem criativos, muito bem reproduzidos. Esse é o primeiro jogo da linha cronológica a aparecer Hyrule, já que ela não existia em Skyward Sword e ela foi muito bem representada no portátil, com tudo que faz Hyrule ser Hyrule, com casas, lojas de itens, mini games etc.

As músicas do jogo estão muito boas, a trilha do jogo combina bastante com o ambiente. Assim como as batalhas contra chefes têm músicas épicas, os momentos de caminhada e exploração têm músicas calmas e tranquilas. Em muitos momentos, as músicas são remix de outras músicas, ou a música em si, como por exemplo, a música tocada na Ocarina do Vento é o tema de abertura de Ocarina of Time.

Os controles do jogo são simples, pois você não tem muitos botões no Gameboy Advance. Os dois botões mais usados durante a jogatina são o A e o B, pois todos os itens são equipados neles, mas o R também é importante, pois é o botão de ação, ou seja, ele vai fazer as ações básicas do jogo, como interagir e rolar. Você vai precisar trocar de itens frequentemente durante o jogo, pois os puzzles necessitam de itens e armas diferentes para poderem ser concluídos, assim como os inimigos. Outra coisa que você vai precisar usar nos momentos certos para resolver puzzles é o sistema de virar Minish, que necessita de um portal para ser realizado, essa é a principal característica desse jogo.

O enredo desse jogo é ótimo e bem interessante. Durante o festival Picori, que é um festival anual criado para comemorar a salvação do mundo, quando os Picori desceram dos céus e trouxeram uma espada e a luz dourada para o herói dos homens há 100 anos atrás, um torneio de espada é realizado e o vencedor, chamado Vaati, ganha uma espada criada pelo avô de Link, o melhor ferreiro de Hyrule, e a chance de tocar na Lâmina Picori. Porém, Vaati quebra a espada ao meio para abrir o baú que guardava a Luz Dourada. Ao fazer isso, todo o mal preso no baú é liberado pelo mundo, depois Vaati amaldiçoa a princesa Zelda e transforma ela em pedra e vai atrás da Luz Dourada. Depois disso, o rei pede para Link ir atrás dos Picori, na floresta Minish, para consertarem a espada, pois ela é a única que pode quebrar a maldição da princesa. Chegando lá, você encontra um chapéu chamado Ezlo, que era um feiticeiro que tinha como aprendiz o Vaati. Um dia, Vaati roubou um chapéu que realizava qualquer desejo do usuário e ele desejou se tornar o maior feiticeiro do mundo e enfeitiçou Ezlo, transformando-o em chapéu. Ezlo então, se junta a Link para derrotar Vaati. Ezlo leva Link para a cidade Minish, usando um portal para te transformar em Minish. Depois de conversar com o ancião, você vai atrás dos quatro elementos para infundi-los à espada, além de pedir para Melari, o ferreiro, para consertar a espada. Depois de incrustar os 4 elementos na espada Picori, o castelo é dominado por Vaati, sendo a última dungeon do jogo. Depois de derrotá-lo e quebrar a maldição da princesa, ela usa o poder da luz dourada que está nela e livra o mundo de todo o mal que Vaati tinha libertado e quebra a maldição de Ezlo.

O jogo é muito divertido, tem muitas coisas para fazer pelo mapa, missões secundárias, peças de kinstone para fundir que são muitas e servem para muitas coisas, além disso a história é muito legal, os controles são bons para um jogo de gameboy. É um jogo legal para passar o tempo, com chefes legais e criativos, dungeons e puzzles desafiantes, mas não chega a ser perfeito, por conta de algumas coisas, como por exemplo, o botão L é inútil em grande parte do jogo e poderia ser utilizado para equiparmos um item extra, o jogo podia ser um pouco mais desafiador, principalmente na última batalha que a parte mais difícil é descobrir o que fazer. Mas, no geral, é um jogo bom, com uma história legal e cativante, com boas horas de gameplay e diversão garantida.

Nota: Incrível

Reviewed on Jul 17, 2023


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