MGS 4 Guns of the Patriots |🍩🍩🍩🍩

Acabei de terminar ele novamente após 6 ou 7 anos, e o jogo ainda surpreende. Toda a experiencia de gameplay em si é muito boa, os sistemas ainda säo modernos, nada parece datado. Suas únicas falhas estäo na megalomania do Kojima da época sendo jogada agressivamente na narrativa, o que a torna um fruto do seu tempo e objeto de análise maravilhoso do ápice das maiores loucuras possíveis que esse japones pode fazer.

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No começo a história é bastante contida, ela vai aos poucos te levando pra uma loucura gigante em que quando voce se da conta existem vampiros loucos, robos com barulho de vaca, malabarismo de mecha, amor florescendo no campo de batalha e piadas de muito mal gosto. O melhor ato, com certeza, é o 4 em Shadow Moses, e imagino que para quem começou a jogar no MGS 1 deve ser ainda mais emocionante. A narrativa não é ruim, mas às vezes não dá para levar a sério, por mais que o Kojima tente... Até já esperando certas coisas, me vi surpreendido com alguns pontos dos quais não lembrava, tanto positivamente quanto negativamente. As piores partes da história são a Naomi, o esquadrão Beauty and Beast e a Meryl e o Johnny.

O tempo jogável parece ser baixo por conta das cutscenes, mas é suficiente para curtir. É preciso lembrar que o 4 ainda é uma forma clássica de Metal Gear; são pequenas áreas que têm várias formas de passar e caminhos para seguir, como uns dioramas de Stealth. Uma coisa boa é que realmente seus equipamentos e as coisas que encontra fazem a diferença, e esses pequenos lugares te forçam a utilizar tudo que tem à disposição.

Pra mim o saldo é completamente positivo, não achava que ainda em 2023 ele seria tão atual e divertido de se jogar, uma joia das geraçöes passadas e um capítulo exencial pra saga, espero que esteja na próxima master collection.

Reviewed on Oct 15, 2023


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