Eu tenho uma relação complexa com Diablo 3. Apesar de não amar o jogo resolvi fechar pela segunda vez esse ano para aproveitar o 4 pelo Game Pass. Eu acho que o ponto alto da franquia é a história, ela realmente te prende do início ao fim. A mecânica de jogo também é boa, mas confesso que depois de umas horas jogadas e já tendo explorado boa parte das combinações de magias/ poderes/ armamentos (ou seja lá o nome que os jovens chamam hoje em dia) o game me pareceu bem repetitivo em vários momentos. Chega uma hora que você só precisa decorar um certo número de comandos em ordem correta para conseguir passar por qualquer ambiente que seja, independente do inimigo. E olha que dessa vez eu tentei levar o jogo até o talo que consegui de dificuldade, mas mesmo assim não obtive muito prazer nisso, poucos foram os momentos que o jogo me exigiu "pensar fora da caixa" e buscar novas combinações ou alternativas de armamentos. Falando neles, aqui vai a minha maior "decepção": o fato do jogo dropar tanto equipamento me trazia a sensação de "tanto faz", eu simplesmente via qual era melhor e descartava o resto. Um dos elementos que sempre me marcaram em RPGs era a minha relação com o meu inventário, no próprio Skyrim tive o cuidado até mesmo de pegar uma casa com diversos expositores onde coloquei com carinho as melhores armas e armaduras que me foram uteis na jornada (uma perda de tempo, eu sei, mas ainda gosto de retornar lá só pra ver como andam as coisas). Ali em Diablo chegou uma hora que eu simplesmente pegava tudo e mandava reciclar, tudo era meio parecido e cafona. Além de que não dava nem pra apreciar direito a arte devido à visão isométrica do jogo.

Dito isso, mal posso esperar para jogar o 4. Fã ou hater ainda não sei, talvez eu esteja ficando velho pra esse tipo de jogo.

Reviewed on May 10, 2024


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