3 reviews liked by Darjus


I got to play this game a few days before launch and I'm already 15 hours in, I can definitely say that this game is literally a suikoden game. There are many things you'll recognize if you're a suikoden fan like me. The difficulty has been improved A LOT which was basically the weak point of suikoden. I really like lian her conversations they're so good, tbh I don't get the translation hate I think it's really fun, don't listen to the haters they have brainrot and are actually insane about it. I don't think I'll like seign and jowa better than jowy and riou though. This might be the best looking HD2D game so far, the game doesn't have annoying filters like octopath and triangle strategy, it's easy to read what's going on the screen unlike squares HD2D games. the characters are very expressive to be a HD2D game which I really like, it does a lot to make things feel alive. The blur might be annoying sometimes especially when they blur the place you're walking to, bruh why blur the thing you're focusing on it's so annoying, it feels so uncomfortable to look at it's like having bad eyesight ( I found out I can turn it off yippie ). I will update my review when I get further

Deadly Sin,
Estranhamente difícil, pouco carismático e que parece não saber o que fazer com tudo que apresenta ao jogador.

A história se abre ao tomarmos o controle de Lorelai, uma jovem mulher com um passado desconhecido que viveu desde sua infância com seu mentor. Certo dia ela descobre que ele a abandonou, deixando nada além de uma carta que poderia ser resumida como: Vá atrás do seu destino.
Com nossa chamada à ação apresentada, a jovem arqueira sai em busca de seu mestre e, junto do jogador (teoricamente), ela descobrirá sua própria história e seu papel em decidir o futuro.
O resto é história e por mais que eu a considere fraca, é cruel dar spoilers apenas pela crítica.

A propósito, por algum motivo, a protagonista do jogo não é a moça loira que figura na maioria das artes do jogo.

Mecanicamente, Deadly Sin é contraintuitivo em diversas frentes. Não de uma maneira subversiva, mas de uma maneira que me faz pensar que algumas ideias questionáveis sobreviveram a despeito do potencial delas em afastar os eventuais jogadores.

Apesar do jogo apresentar uma progressão em níveis, estar no nível 1 ou no nível 50 representa uma fração desprezível do crescimento do seu personagem. É plenamente possível subir 5 níveis sem perceber algum dos atributos fundamentais dos personagens aumentar mais do que apenas uma única vez. E esse aumento pode ser de um incrível 1 (um) ponto. Neste jogo, subir de nível é apenas vagamente relacionado ao grosseiro 'grinding' que se faz necessário em muitas partes.

Para preencher o buraco da progressão por níveis, 3 "alternativas" surgem:
1) Equipamentos
São a principal e mais abundante forma de garantir a sobrevivência nesse jogo. Apesar de alguns bons itens estarem presos atrás de uma quantia nada modesta de ouro, outros são encontrados durante a exploração e fazem uma diferença significativa no equilíbrio frágil do jogo.
2) Selos
Escassos itens que aumentam permanentemente de 2 a 3 pontos em algum atributo específico. Embora sejam úteis, o aumento que proporcionam é muito pouco significativo para realmente fazer diferença nos cálculos do jogo.
3) O Mago Índigo
Após um certo ponto do jogo, é possível interagir com um excêntrico mago que, após jogar seu shade nos outros tipos (exceto magos brancos), oferece ao jogador seus serviços.
O primeiro é a oportunidade de subir de nível gastando uma certa quantidade de skill points obtidos em batalha.
O segundo é a opção de aumentar permanentemente (dessa vez em cerca de 10 pontos) um único atributo de um personagem pela bagatela de 25.000 ouros.

Deadly Sin dá uma importância extra ao dinheiro ao longo do jogo, pois duas mecânicas que fazem parte da identidade do jogo estão intrinsecamente ligadas a ele.
Neste jogo, perder dinheiro é consideravelmente fácil e, quanto mais se tem, maiores os riscos envolvidos em perder.
Duas situações podem forçar o jogador a perder seu precioso ouro:
- Ser atingido pelo ataque "mug" (assaltar, em tradução livre).
- Fugir de combates
No primeiro caso, o jogador perde cerca de 5% do seu ouro total para cada vez que o golpe é bem-sucedido.
No segundo caso, o jogador perde uma quantia de dinheiro caso sua tentativa de escapar de combate seja efetiva.
Para resolver um problema introduzido sem muita cerimônia, o jogo sugere ao jogador que gaste seu dinheiro comprando joias, já que "ao ser roubado ou fugir, o jogador não perde suas joias". Aparentemente os bandidos têm zero interesse em pedras preciosas com valores convenientemente escolhidos pra serem potências de 10.

Apesar de inicialmente eu achar ótima a ideia de termos uma forma de desabilitar os encontros aleatórios no game por meio da exploração, dois problemas acabam surgindo com essa mecânica:
O primeiro, menos problemático, é que não parece existir uma explicação in lore para a existência de cristais que simplesmente apagam da existência todos os monstros, humanos e animais — vivos e mortos — em uma área com um mero toque.
O segundo, é que devido à curva de dificuldade errática do jogo, é possível que o jogador se encontre em uma situação de 'softlock' por ser completamente incapaz de ganhar experiência, skill points ou ouro em combate, simplesmente porque os cristais não podem ser reativados.

Por fim, para adicionar à dificuldade irracional do jogo, estão dois segmentos de stealth. Narrativamente, eles são condizentes com a proposta e justificativa dadas in game. Em termos de gameplay, elas são apenas pequenos infernos a serem superados.

Audiovisualmente Deadly Sin não é particularmente terrível.
As músicas, embora boas, se repetem com frequência e simplesmente parecem não ter um looping decente. Pelo contrário, algumas cenas são tomadas pelo silêncio.
Visualmente, as animações são OK e não impressionam muito. O character design é... curioso e eu me perguntei muitas vezes por que o backsprite de uma personagem se parecia com isso até que o jogo decidiu reconhecer a peculiaridade.

Deadly Sin peca, peca em muitos aspectos e consegue minar até mesmo suas boas ideias. Terminar esse jogo é um teste de paciência e sanidade, além de requerer estratégia para que o jogador sequer entenda o que está fazendo.

Blood

1997