E aqui vamos para o primeiro do ano e PENSE EM 10 REAIS BEM GASTOS!!! Shadows of the Damned é fantástico, e é provavelmente um dos grandes jogos da minha vida mesmo não sendo exatamente uma obra brilhante. A jogabilidade não é nada demais (inlusive a câmera atrapalha de vez em quando), os inimigos não são tão variados assim, e as piadas são bestas e erotismo é gratuito, mas PRA MIM funcionaram bem demais!

O level design é meio bizarro, eu juro que tive mais trabalho com o primeiro boss do que com todos os outros, mas ainda assim achei tudo desafiador o suficiente (joguei no Legion Hunter, e como sou um atirador vesgo, o jogo de 7 horas rendeu DIAS). Ainda sobre level design, eu tenho pra mim que alguns pedaços desse jogo foram planejados para serem um pouco maiores, mas que tiveram que cortar por qualquer motivo que seja. Ainda assim, é tudo bem legal.

O desespero na voz do Garcia toda vez que a Paula está se fodendo dá uma pena danada, mas obviamente não tanto quanto da própria Paula. Provavelmente passaria por uma belíssima história de amor se o sexploitation da Paula não fosse tao exagerado. Por outro lado, é justamente no exagero que esse jogo brilha pra mim, por que é tudo muito bizarro, muito intenso e quase nada é levado a sério. Dito isso, o jogo é 200% Macho com notas de brucutu dos anos 80. Realmente não é pra todo mundo.

O Johnson vira armas bem legais e o fato de a gente ter upgrades automáticos depois de derrotar os bosses dá uma sobrevida ao gameplay, pois fica cada vez melhor variar as armas e fica mais difícil de enjoar do jogo.

Os níveis em sidescrolling shooter foram uma surpresa divertida pra um jogador idoso (de 32 anos) como eu.

Ah, claro, a música do Akira Yamaoka deixa tudo muito melhor (apesar de eu ter percebido ela só em algumas cenas específicas).

Jogão.

Reviewed on Jan 07, 2024


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