Em 2021 Skyrim fez 10 anos. Foi a única vez na vida que escrevi textão para um jogo, na época postei no Facebook. Achei que isso nunca mais fosse acontecer.

Muitos jogos me marcaram de diferentes maneiras. Dark Souls 1 foi um deles, responsável por resgatar meu ânimo perdido por videogames numa época que eu tava dando pouca bola pra isso.

Mas Death Stranding... no Natal de 2022 a Epic Games deu de graça e peguei pra jogar, joguei até o capítulo 3 e amei, porém na época meu PC não rodou direito algumas partes e engavetei o jogo.

Em dezembro de 2023 eu e minha esposa compramos uma placa de vídeo pro meu PC e isso me possibilitou jogar essa obra de arte.

Videogame é sobre jogabilidade e diversão, e aqui tem de sobra. Encarar terrenos diferentes com pedras, areia, neve, solo de chão rachado, matagal e diferentes planícies é algo muito satisfatório. E cara, nunca valorizei tanto o online quanto valorizei aqui. As construções de outros players depois que você liga a Rede Quiral (mecânica do jogo) é a coisa mais cooperativa que já vi num jogo singleplayer.

O combate com EPs (Fantasmas do jogo) e com MULAS (Ladrões do jogo) é satisfatório, mas não espere um shooter comum, aqui é algo bem estratégico e tem que ser planejado. Inclusive às vezes vale a pena não lutar.

A história é uma das melhores que já vi. Desde agosto de 2023 retomei o hábito da leitura, tendo lido várias histórias boas, também consumo muito conteúdo de cinema, quadrinhos e séries. Mesmo assim Death Stranding se sobressai. Apesar da questão do jogo lidar com fim do mundo, fantasmas, conspirações e política, no fim é uma história sobre família. Qualidade imensurável.

Foram 67 horas muito bem gastas nesse jogo, dificilmente verei algo assim novamente. Recomendo pra todo mundo que estiver com a mente aberta pra experimentar algo novo nos videogames.

Reviewed on Feb 24, 2024


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