É fácil assumir que um RPG Japonês como Persona não merece ser experimentado, seja por uma bolha de ''snobismo'' Pelo estilo ou até mesmo pela dimensão intimidante que novos jogadores possam sentir. É fácil contemplar a vida e a morte e a sua dimensão filosófica por mais insignificante que seja.
Tudo isto é muito fácil, tudo isto é muito simples, assim como a vida que acaba. Tudo isto é Persona 3 Reload e a sua história que explora as dimensões da morte naqueles que vivem e naqueles que vão.

Vou ser sincero (já que é a primeira vez que escrevo para este site e estou meio emocionado , caluda). Para quem estiver a ler isto, se vocês foram a alguns funerais nos últimos tempos, este jogo não vos vai fazer favores nenhuns. Vão chorar, forte e duro. Mas calma que é um choro saudável. SE não for o vosso caso e até agora não têm tido processos de luto, então parabéns, vão chorar na mesma que se fodem. Não escolhemos a nossa sensibilidade , e é bom existirem obras que apelem à mesma.

De resto é Persona que pessoal mais experiente tá habituado. Diálogos por vezes expositórios que fode, algumas quebras de ritmo na história que fodem, música BOA que fode, gameplay e visuais super bons que fodem. É persona que fode, e fode muita bem.

É pelo amor que nos reconstruímos e vivemos, amar é viver e todos amamos como e com quem conseguirmos até ao nosso último suspiro. Até à ultima gota. Eu cá vou tentando fazer isso, e é giro que um jogo me tenha feito pensar nessa questão. É isso, vou dormir, xau, beijo, com licença.