This review contains spoilers

Confesso, Não fosse a existência de The Joyful, minha apreciação por esse jogo seria um tanto menor, isso porque sem o futuro contexto esclarecido ali, quando se trata Lisa The Painful de forma isolada, parece se prender em uma culpabilidade obtusa em relação ao Brad. Sei que revelar muita coisa é o que faria perder a graça, mas do jeito que o jogo encerra, a aversão de Buddy parece repentina, as ações de Buzzo parecem arbitrárias, e o jogo em si não toma ciência da situação do Brad, insistindo no lado superprotetor dele sendo que sob o cenário pós-apocalíptico do jogo, essa preocupação dele não se reduz unicamente a ego como o jogo parece tentar martelar, ainda mais pq futuramente ele nos apresenta que a Buddy passa a ver o mundo ao redor dela como tão perigoso quanto o próprio Brad falava. Não é o bastante pra estragar o jogo, mas detalhes como esse fizeram o desfecho só parecer muito injusto primeiramente.

Com isso dito, o jogo excede em atmosfera, mesmo com seus momentos de humor negro, ele mantém o foco em uma ambientação defasada não só a partir da estética mas também de sua construção de mundo (que consegue ser bastante extensa pra esse tempo de jogo) e pacing. O sistema de combo das batalhas são especialmente a parte mais satisfatória pra mim, embora as batalhas em si podem perder sua diversidade de ataque bem rápido (no momento que vc destrava um combo melhor, não tem mais razão pra usar outros a menos q seja pra economizar xp, certos casos são mais situacionais sim mas por uma grande parte do tempo você fica no mesmo ataque), e certamente se tem algo que esse jogo sabe fazer é criar impacto narrativo.
Ainda assim, acho que tudo que eu mais gosto no jogo só é ainda mais intensificado com Lisa The Joyful

Reviewed on Jan 15, 2024


1 Comment


3 months ago

interessante que tu preferiu o joyful, não sei oq mudou com a definitive edition mas vou rejogar pra ver como ficou