Outlast só conseguiu provar o quão covarde eu sou pra lhe aguentar...

Insanidade e pânico foram as duas coisas que encontrei ao chegar em Mount Massive Asylum, uma experimentação do puro horror e desespero. Sempre vi Outlast como um jogo injogável para mim, alguém que sempre foi medroso ao extremo, que mal tinha coragem para ver curtas de terror sem ficar extremamente temeroso durante a noite. Alguém que por muito tempo (muito mais do que o normal) teve medo do escuro. Então conseguir jogar Outlast foi realmente uma conquista e tanto para mim.

Sinto que jamais esquecerei da minha experiência com esse jogo, os momentos inesperados de aflição aonde precisamos aproveitar oportunidades para fugir, se esconder e obviamente, não morrer, me deixaram apavorados, tendo vezes aonde eu simplesmente parava e esperava um tempo pra voltar a jogar. Não sou acostumado com jogos de terror, então, ter que passar por isso foi com certeza algo inesquecível.

Gostei bastante da história, ela é outro detalhe agravante da experiência aonde somos contextualizados sobre o que está acontecendo através de files e de anotações do nosso personagem. Ela termina de um jeito trágico e até um pouco frustrante, mas que com certeza é condizente com o viés de Outlast.

E de verdade... Chris Walker é um dos perseguidores mais assustadores e desesperadores de todos... ele verdadeiramente passa a essência de um perseguidor... todas as partes que tive de lidar com esse brutamonte foram extremamente marcantes e horríveis.

Outlast é de fato um dos melhores jogos de terror de todos. Não há como negar sua influência em toda indústria e como ele foi um divisor de águas para o gênero de horror. Se tiver coragem jogue-o, não irá se arrepender.

Reviewed on Oct 11, 2023


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