Review Disgaea 2:
8.5 Resolvi jogar esse e não Disgaea 1 como meu primeiro jogo na franquia por que pelo que tinha pesquisado, os personagens e a historia apelavam bem mais pra mim. Menos comédia e mais plot (foi o que me venderam). Ainda não joguei os outros, mas adorei esse, é um jogo altamente sólido.

O capitulo é bem devagar, como deve ser, tem varios momentos bem leves e no mais perto do final vemos um pouco da determinação do protagonista e de como ele quer ir o quanto antes matar o Maou. No capitulo 3 a começa mudar. É incrivel quao story driven é esse começo da historia, os 2 protagonistas principalmente, você quer saber mais sobre a historia deles e como isso afetou eles (no capitulo 3 e 4 tem bastante disso). Até mesmo a história do Axel é levemente interessante. A arena e a fuga dela são dois capitulos muito bons em geral. Mas um pouco depois tem 2 capitulos que serivram basicamente apenas de build-up e senti que foram meio futeis, foram o 9 (pra invocar o Maou precisava ir até a Etna) e o 11 (pegar remedios pro irmao da Yukimaru). Pelo menos o final do capitulo 11 é muito bom. Os insights dos personagens entre os niveis são muito bons. A morte dos pais do Adell sem ele nem saber quem eram eles é bem triste. E no capitulo 13 o jogo acaba, meu deus, esse final explodiu todas as minhas expectativas, é anticliche, emocional, tenso, mostra desenvolvimento de personagem, com uma reviravolta ÓTIMA, terminando tudo com um desfecho raro e foda que gerou respeito imenso pelo Adell.

O roteiro é bem imprevisivel, por essa não esperava.

Até o capitulo 7 mais ou menos a quantidade de interações entre os personagens estava muito boa, mas dali pra frente diminuiu muito e foi ficando praticamente só dialogo excessial do plot; no fim das contas faltou, até mesmo entre o Adell e a Rozalin (apesar de obviamente ainda ter algumas otimas interações).

Além disso algumas partes da historia pareceram um pouco rushadas, no capitulo 8 por exemplo, descobrimosquem foi responsavel pelo desgosto de mulheres que Adell possui, mas nada é especificado e perderam a opurtunidade de botar um flashback foda por exemplo.


Os personagens secundarios são quase todos simpaticos e carismaticos. Mas as estrelas são definitavamente Adell e Rozalin, ambos realisticos e bem legais ao mesmo tempo. Adell principalmente, é um personagem extremamente bem escrito (hesita, possue duvidas e é multidimensional) e muito carismatico. Apesar de eu gostar bastante da Rozalin, ela é tsundere demais, na minha opinião passou um pouco a dose.
Achei interessante ter aqueles 'personangens genericos', acho melhor do que escrever varios personagens mal a cada jogo da franquia (olhando pra você Fire Emblem).


O gameplay é muito bom, JRPG tatico de qualidade muito boa o unico defeito que achei foi a navegação nos menus ser meio 'crua' demais. Apesar de ser em sua excessia, bem parecido com Fire Emblem, ele carrega varias coisas unicas e diferentes (tanto dentro como fora do campo de batalha), gerando sua propria identidade. Mas no fim das contas, prefiro FE.
Todo o sistema de audições é bem original e muito legal.




Apesar da qualidade dos portratos ser otima, tem pouquissimos deles, o que atrapalha a imersão em geral do jogo; mas incrivelmente, eles compensaram praticamente toda a falta de hardware, da direção das cenas (bem fraca) e dos portratos com o INCRIVEL cast de VA. Sério, todas as vozes são boas DEMAIS.

O jogo tem algumas OSTs muito boas, mas em geral é apenas okays. Pouca quantidade vale notar.

A opening é muito boa mesmo.

Depois de jogar o primeiro Disgaea tenho que falar, melhoraram bastante praticamente tudo, a navegação de menus melhorou(principalmente fora de batalhas), tem mais cutscenes(pelo menos 1 por batalha, dando significado a cada passo da aventura) e as animações estao muito melhores e mais epicas em geral. Fora a melhoria na historia e na escrita dos protagonistas, voce pode até gostar mais dos antigos (não sei bem como, talvez se gostou muito da comedia gerada pela quimica entre eles) mas esses aqui são mais bem escritos.


O Taro é gado demais... e não só literalmente...

Que saco o jogo crashar cada vez que o controle é desconectado.



Anotações Pessoais:
22hrs no file e 25hrs na Steam (dos fails)
Peguei quem era os pais do Adell depois da 'primeira morte' do 'Overlord Zenon'.

Reviewed on Mar 10, 2021


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