Enquanto Rogue é o pai dos Roguelikes, The Binding of Isaac (o original) é o pai dos Roguelites. Todos que jogaram ele sabem o quão bom e, ao mesmo tempo, o quão limitado ele era por ter sido desenvolvido em Flash. É aí que entra a grande pérola dourada chamada The Binding of Isaac: Rebirth - Uma recriação e expansão do primeiro jogo, feito de forma a corrigir todas as limitações e explorar ao máximo o seu potencial.
Indispensável falar do suporte a mods adicionado na segunda DLC (Afterbirth+) que imortalizou o jogo sob vários mods incríveis que podem adicionar até mesmo campanhas e conteúdos quase no mesmo nível das DLCs oficiais do jogo.

Vou ser sincero, eu sou suspeito pra falar de The Binding of Isaac: Rebirth, não apenas porque joguei ele por mais de 800 horas como também porque comprei ele no lançamento, fiz a proeza de platinar ele em 1 mês (não sei nem como) e repeti o processo para cada DLC que lançou - me controlando para não platinar tudo tão rápido quanto o jogo base.

Com isso, não tenho como não dizer que The Binding of Isaac: Rebirth é uma experiência essencial para qualquer amante de Roguelites. O jogo base é ótimo e as duas primeiras DLCs (Afterbirth e Afterbirth+) são incríveis e reajustam vários pontos do jogo de forma a torna-lo cada vez melhor de jogar.
O problema veio com a última DLC (Repentance), que decidiu "balancear" e mudar radicalmente vários elementos básicos, que todos já estavam acostumados, oito anos depois de o jogo ser lançado - algo que não foi bem visto e aceito por muitos fãs - mas isso é algo a ser melhor descrito na página específica da DLC.

Por agora, fica a minha dica: Se for jogar, jogue primeiro sem a expansão Repentance, pois ela dificulta muito sentir um dos maiores prazeres do jogo, que é a possibilidade de criar combos estupidamente poderosos que te permitem matar tudo e todos (incluindo bosses) em segundos, da maneira mais ridícula possível - e acredite, isso é EXTREMAMENTE DIVERTIDO!

Reviewed on Jun 04, 2023


Comments