Recentemente, foi lançado o jogo Amnesia: The Bunker, e eu, que não tinha jogado o trabalho anterior da Frictional, decidi testá-lo e completá-lo. O jogo em questão é Amnesia: Rebirth, que é uma sequência de The Dark Descent.

Logo de início, é evidente que um dos trabalhos mais incríveis da equipe de desenvolvimento é a ambientação e a atmosfera do jogo. Ele se passa nos desertos da Argélia nos anos 1930 e mergulha os jogadores em um mundo sombrio, onde o desconhecido espreita em cada canto.tudo nesse jogo contribui para uma experiência de terror incrível, desde os gráficos, a iluminação, a trilha sonora e até mesmo a história. Criam uma sensação de tensão constante, fazendo com que você se sinta genuinamente ameaçado e desconfortável em vários momentos ao jogar o game assim como foi nossos games anteriores da nossa querida Frictional, os caras realmente são fera em fazer isso.

A jogabilidade de Amnesia: Rebirth concentra-se na exploração e na resolução de quebra-cabeças, algo que era muito comum em seu jogo anterior, The Dark Descent. Os jogadores devem encontrar pistas, manipular objetos e usar táticas de furtividade, frequentemente com a ameaça de monstros. O jogo também oferece uma opção interessante para aqueles que não gostam de terror, o que é um tanto controverso, afinal, se você joga Amnesia, é justamente pelo seu terror e pelos outros elementos que compõem o jogo, como a jogabilidade de mover objetos, os quebra-cabeças, entre outros. No entanto, essa opção ela é mais focada na narrativa e nos quebra-cabeças é intrigante e bem-vinda, pois permite que pessoas que têm muito medo se acostumem com o jogo e aprendam a lidar com as situações que ele apresenta.

Uma outra adição notável é o medidor de medo de Tasi, a protagonista, que influencia sua sanidade mental. Dependendo da situação, ela pode entrar em pânico, afetando sua capacidade de se mover ou até mesmo distorcendo sua percepção da realidade. Essa mecânica acrescenta uma camada extra de tensão, incentivando os jogadores a equilibrar a exploração com a necessidade de preservar a sanidade da personagem. Essa mecânica de jogo torna a experiência muito mais imersiva e se encaixa perfeitamente no contexto do jogo. Em qualquer outro jogo de terror mais frenético, isso poderia ser prejudicial e até mesmo chato, mas aqui funciona muito bem.

Amnesia: Rebirth oferece uma experiência de terror incrível. O jogo como um todo é muito bom e eu adorei. Fiquei grudado na minha cadeira do início ao fim, e foram cerca de 8-9 horas de gameplay para concluir a história, o que fiz em duas jogadas em mais ou menos dois dias. Com sua ambientação sombria, narrativa cativante e mecânicas de jogo bem executadas, Amnesia: Rebirth é uma sequência digna do amado Amnesia: The Dark Descent. Se você é fã do gênero de horror como eu, não pode deixar de jogar qualquer trabalho da nossa querida Frictional, que é uma desenvolvedora incrível e faz um trabalho excepcional.

Portanto, se você busca uma excelente experiência de terror, Amnesia: Rebirth certamente merece um lugar em sua coleção de jogos. E, para mim, foi melhor do que Amnesia: A Machine for Pigs, que, apesar de ter gostado, me deixou um pouco decepcionado.

Prós:
- Atmosfera imersiva e tensa de terror.
- Narrativa bem construída.
- Quebra-cabeças interessantes.
- Design de níveis incrível.

Contras:
- Jogabilidade um pouco limitada.
- O jogo demora um pouco para engrenar.

Reviewed on Jun 07, 2023


Comments