O jogo é excelente, isso é incontestável. Ele tem mecânicas de gameplay que envolvem física que são raras de se ver nos videogames. As novas habilidades do Link também trazem dimensões completamente novas para a jogabilidade e permitem muito mais experimentação. O gameplay emergente provoca situações muito curiosas e divertidas.

Claramente é uma evolução em comparação ao BOTW, porém, em muitos aspectos, ele é idêntico ao antecessor, inclusive aspectos que considero negativos.

O fato de as armas quebrarem é um empecilho e o combate do jogo flutua entre absolutamente trivial e irritante. Trivial porque engajar em combate com acampamentos aleatórios de inimigos no mapa é um trabalho dispendioso que vai acarretar em perder algumas armas e flechas, para ter uma recompensa, também, trivial; irritante porque, se você encontra um inimigo obviamente mais forte do que você, você simplesmente não tem chance contra ele enquanto não tiver o mínimo de corações necessários, armas, armaduras e refeições específicas. O jogo não te dá oportunidade contra inimigos muito mais fortes, porque você vai tomar one hit kill e foda-se.

A história é tão básica e mais do mesmo que chega a ser irritante, é o mesmo lenga lenga de sempre: Link precisa salvar a Zelda. O desenvolvimento de personagem é pobre, todos os NPCs que participam da história são rasos como poças d'água, e os NPCs aleatórios do mapa FALAM PRA CARALHO, falam falam falam e não vão a lugar nenhum. Para um jogo que se propõe a ter história, diálogos e bastante texto, o desempenho dele nessa tarefa vai de ruim a medíocre.

Sinto que a minha experiência ideal é evitar os combates não obrigatórios, evitar cutscenes e evitar diálogos, focando somente na exploração.

Reviewed on Jun 26, 2023


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