O que dizer de FFXV, o primeiro jogo da franquia que eu zerei, então sempre estará guardado num lugar especial do meu coração.
Não é um jogo perfeito, minha primeira crítica vai para seu sistema de luta, que é sofrível, a impressão que passa é que vários dos devs tiveram ideias diferentes do que fazer e no fim juntaram todas elas num jogo só. As primeiras 6-10 horas de jogo são cruciais para você se acostumar com a câmera confusa em combate, os combos com seus amigos e os poderes especiais, se não se acostumar nesse tempo, é muito difícil que se acostume no tempo restante.
Minha segunda e última crítica é sobre as quests secundárias, o que mais esperamos em RPGs é um sistema de quests secundárias que sejam divertidas, diferentes e que acrescentem ao universo do jogo, o que não é o caso de Final Fantasy XV, todas as quests secundárias são de entregador de aplicativo ou de caçador, com raras exceções, você vai lá, pega aquele item e traz de volta, você vai lá, caça aquele monstro e volta, algo que faz com que as side quests se tornem extremamente enjoativas e com a finalidade somente de upar o seu personagem.
A história do jogo é muito boa, o mundo de Eos é lindo e gigantesco, a trilha sonora é maravilhosa (Nota 1000/10), os personagens da trama principal são muito interessantes e o seus amigos, o que dizer deles, você se conecta profundamente com todos durante a gameplay e cria um senso de amizade e intimidade muito grande, como se eles fossem seus amigos de verdade.
Uma última crítica é ao seu vilão, que não é grandes coisas e parece que caiu lá de paraquedas, você não consegue sentir raiva dele e nem empatia, um completo zero à esquerda.
É um jogo nota 8,5, mas não recomendo para quem quer começar a jogar os jogos da franquia, visto que ele tem um combate livre, num estilo mais parecido com o hack 'n' slash, ao contrário de seus antecessores, que são RPGs de turno.