Sabe aquele tipo de jogo que você nos primeiros minutos percebe que vai gostar? Hades é exatamente assim. Nesse contexto, o Rogue-lite lançado em 2020 rapidamente captou a atenção de todos (já tinha minha atenção lá em 2019) e conseguiu ser aclamado ao ponto de competir ao GOTY no TGA e ganhar GOTY em outras premiações famosas, como BAFTA, DICE, Game Developer Choice Awards e por portais de notícia famosos como IGN. Mas o que Hades faz de bom para ser tão aclamado?

De longe, o fator mais importante é a Gameplay. Com uma variedade de 6 armas distintas, com aspectos que mudam seu estilo de jogatina, mantém-se variedade e diversão. Acredito que se não fosse pelas armas serem diferentes de umas as outras, provavelmente seria enjoativo e até mesmo tedioso.

A arte é outro fator que vale ressaltar. Cada cenário é digno de uma pintura, bem desenhada e com cores vivas que contribuem na imersão do universo. Os designs de personagens são belíssimos, não consigo ver defeitos neles. Vale ressaltar também a trilha sonora, que consegue ser facilmente uma das melhores de 2020. Eu te amo In the Blood.

A história é bem... básica? Apesar de eu gostar dela, não consegui achar grande coisa, bem simples mesmo. Falando bem rápido sobre a mesma, consiste em que Zagreus (filho de Hades e também o protagonista) busca descobrir mais sobre sua mãe que fugiu após supostamente a morte de seu filho. Quanto mais conseguimos avançar até a mãe, mais descobrimos o quão mal estruturada sua família é e começamos a tentar descobrir métodos de reatar e consertar esse problema. Nesse contexto, ela consegue ser carregada fortemente pelo carisma dos personagens e suas interações com suas ações que são tão naturais que chega a ser assustador. Sério, eles reagem com quase tudo que acontece.

Portanto, é inegável a qualidade deste jogo. Desde arte, até a gameplay bem polida e trilha sonora viciante. Hades consegue realizar tudo de maneira bem feita. Definitivamente meu GOTY de 2020.

Reviewed on Aug 09, 2021


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