Não sou de fazer isso, mas me dei ao luxo de após a conclusão, ir em busca de opinião de outras pessoas, não por um estado de euforia que me fazia sentir necessidade de encontrar mais conteúdo da obra, apenas por pura curiosidade. Eu consigo entender perfeitamente o apelo de Braid pro pessoal, visuais agradáveis, música emocionante e uma narrativa mecânica, contudo, me soa que esse jogo apenas faz o básico.

Não desmereço o game, entretanto, me choca ao ver quanto um dos pontos mais altos citados pelas pessoas, é uma história que é fruto das mecânicas, sendo que devia ser algo comum e mínimo para qualquer obra narrativa numa mídia interativa. Além disso, o atordoamento de chamarem qualquer interpretação dos eventos, de teoria é algo que nunca vai me descer bem, "teoria", dá um tom de qualquer hipótese que não tange o literal e essa prisão pela literalidade, é algo bobo; entretanto, não é culpa do jogo.

O que quero dizer no fim do dia, é que Braid é divertido, mas é o arroz com feijão de sempre. Talvez dentro do contexto/época que ele tenha surgido, possa ter inovado, mas o meu eu de hoje, não consegue se surpreender ou se apaixonar por qualquer coisa aqui feita. Sim, a volta no tempo é excelente e cria puzzles genuinamente interessantes e alguns difíceis demais pra alguém como eu, é nesse âmbito que vem as coisas que me agradam de verdade, pois o resto acho básico.

Reviewed on Jul 25, 2023


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