Voltar para Hyrule é sempre bom, e voltar pra Hyrule de Breath of the Wild é ainda melhor.

Como toda continuação linear, você continua um pouco depois do primeiro jogo e somos apresentados a desgraça da vez: No primeiro jogo tínhamos Ganon, o espírito maligno que devasta tudo, mas conhecedores da franquia sabem que faltou alguma coisa e logo na primeira cutscene ele chega, Ganondorf! Mais sinistro do que nunca! E espalha mais uma praga, desta vez mais forte do que a anterior, explicando assim o motivo do herói ter voltado ao 0...

Como uma continuação, o jogo mantém muita coisa do primeiro jogo e isso é bom, mas todos os poderes do Link, que antes eram através do Sheika Slate, estão reformulados. Com a praga solta por Ganondorf definhando todas as armas, você agora junta as armas com outras coisas (de pedaços e chifres de monstros a até... Outras armas) pra deixar elas mais fortes e assim poder encarar todo perigo. Sem contar com as colagens, que dá pra fazer construções enormes e doadas pra brincar de todo jeito kkkk.

Os personagens que mais se destacaram no outro jogo, voltaram com mais destaque ainda (tirando um, que meio que passou o bastão) e a participação deles é incrível.

A história é o mesmo de sempre: Ache a Zelda e acabe com toda a desgraça, mas, ao contrário do primeiro, está bem mais profunda, e como você já foi introduzido a aquele universo, eles puderam brincar mais e acrescentar coisas novas.

A exploração do jogo continua sendo algo ímpar, mas agora com adição de mais duas camadas de exploração: os céus (que não é tão grande, convenhamos) e a parte mais sinistra: o Subsolo!
No subsolo tudo é escuro e todo dano que você toma é quase que permanente ao ponto de você não conseguir se curar. Encontrar inimigos lá é quase um jumpscare, sem contar que enfrentá-los já dá um medo em si por causa do dano "permanente". O modo de abrir o mapa é completamente diferente e isso já dá mais uma camada ao jogo (quase que literalmente)

A trilha sonora é um caso a parte: a mistura de trilhas clássicas com as novas é algo muito cativante. Andar por Kakariko e ouvir aquela musiquinha clássica é algo incrível. Mas as vezes o jogo é tão frenético que eu nem consegui prestar atenção na música (e em algumas partes nem música tem).

É um jogo incrível que, assim como BotW, donos de Switch PRECISAM jogar. Com 83 horas eu explorei bem, fechei a história, mas sei que falta muita coisa ainda pra fazer, mas vou deixar pra uma outra hora... A lista tá meio grande.

Reviewed on May 09, 2024


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