Red Dead Revolver talvez seja um dos maiores elos "perdidos" do mundo gamer e da geração PS2... O que não significa nenhum pouco que ele é um jogasso - ao contrário de muitos cults da sexta geração - , mas é relativamente bom de ser lembrado... Mas só as vezes também.
Simplificando, o jogo é bom e meio que só isso, nada que grite muito aos olhos. O ponto chave da qualidade dele é claramente a gameplay. A gunplay é básica e divertida, e por não trazer a complexidade que os jogos sucessores (em especial o Redemption 2) acabou por não me afetar negativamente. A luta contra os bosses, por mais que sejam mais difíceis em relação ao resto do jogo, elas são divertidas e prazerosas ao serem superadas.
Os personagens principais, por mais que sejam extremamente bidimensionais e nada desenvolvidos, são minimamente memoráveis. Muitos deles, por participam em 2 missões - no máximo, em alguns casos - só servem pra justificar um ponto narrativo, e mesmo assim, têm qualidades que os deixam mais relevantes que um NPC aleatório (até por que a história é só uma justifica pra liberar os bonecos para os modos extras de jogo).
A parte gráfica é outro ponto fora de série. Não a modelagem, essa é bem parecida com os principais jogos da Rockstar da época (Bully, GTA SA, etc.), apenas com um toque levemente cartoonesco. O meu ponto está sobre os efeitos gráficos. Além do jogo ser sanguinolento (meio Conker's Bad Fur Day de 64), é impressionante como os inimigos reagem aos tiros que os personagens principais dão. Com exceção da cabeça (que nem sempre é morte garantida, já que o jogo tem um sistema de HP ao invés de utilizar o sistema mais tradicional de TPSs), tiros em pernas, barrigas, mãos, braços e até próximo aos pés dos inimigos são reagíveis pelos mesmos de maneira realista (pra época).
Ok, eu elogiei a gameplay e tudo, mas ela ao mesmo tempo que é boa, é irritante em níveis abissais. Mais precisamente, a dificuldade. Por mais que o jogo seja desafiador relativamente cedo, nas ultimas missões a dificuldade simplesmente escalona. E não é que ela escalona como Celeste (por exemplo), ela simplesmente duplica do nada e de forma sem sentido. Em uma das lutas mais a frente do jogo, do nada você inicia com metade do HP (pelo menos comigo foi assim), o boss vira uma esponja de bala e ainda tem NPCs que você é obrigado a proteger, e que ficam andando entre os tiros... É simplesmente idiota. Em outra missão, você é obrigado a enfrentar uma sequência de esponjas de balas com HPs imensos, ao mesmo tempo em que tem que proteger NPCs que (em teoria) deveriam te ajudar, mas muitas vezes ou atrapalham, ou não fazem nada... Em resumo, o jogo, mesmo que divertido, tem um péssimo balanço de dificuldade, o que torna a agregado final simplesmente estressante.
Particularmente eu sou muito (MUITO) fã de Red Dead Redemption - o primeiro -, e depois de zerar o Revolver eu sinto que pra todo fã da série Red Dead, esse é um titulo obrigatório. Para mim (pelo menos) foi muito legal ver John Marston, Bonnie McFarlane, a cidade de Armadillo e outros elementos da lore da linha Redemption antes deles serem retrabalhados pela Rockstar em 2010 (mesmo que estes não tenham as mesmas personalidades e nomes de Redemption, eles ainda estão lá). Só não vá esperando algo próximo aos mundo aberto da Rockstar (mesmo os contemporâneos a este). Revolver é um clássico jogo de fase, sendo facilmente comparável em jogabilidade a Wild Guns e Sunset Riders.
Agora, se você não tem nenhuma ligação com os jogos subsequentes, não precisa ir atrás desse título em específico. Muito por não ter acesso fácil além do Xbox (One e Series) ou da emulação, como também o jogo acaba não prendendo tanto, sendo muito mais uma diversão momentânea e (as vezes) frustrante, do que uma experiência memorável.
Fun Fact: Red Dead Revolver foi inicialmente desenvolvido e anunciado pela Capcom em 2002. Em certo ponto eles desistiram e a Rockstar comprou o jogo inacabado e a IP. A Rockstar terminou o projeto, lançou em 2004 e o resto é história...
Simplificando, o jogo é bom e meio que só isso, nada que grite muito aos olhos. O ponto chave da qualidade dele é claramente a gameplay. A gunplay é básica e divertida, e por não trazer a complexidade que os jogos sucessores (em especial o Redemption 2) acabou por não me afetar negativamente. A luta contra os bosses, por mais que sejam mais difíceis em relação ao resto do jogo, elas são divertidas e prazerosas ao serem superadas.
Os personagens principais, por mais que sejam extremamente bidimensionais e nada desenvolvidos, são minimamente memoráveis. Muitos deles, por participam em 2 missões - no máximo, em alguns casos - só servem pra justificar um ponto narrativo, e mesmo assim, têm qualidades que os deixam mais relevantes que um NPC aleatório (até por que a história é só uma justifica pra liberar os bonecos para os modos extras de jogo).
A parte gráfica é outro ponto fora de série. Não a modelagem, essa é bem parecida com os principais jogos da Rockstar da época (Bully, GTA SA, etc.), apenas com um toque levemente cartoonesco. O meu ponto está sobre os efeitos gráficos. Além do jogo ser sanguinolento (meio Conker's Bad Fur Day de 64), é impressionante como os inimigos reagem aos tiros que os personagens principais dão. Com exceção da cabeça (que nem sempre é morte garantida, já que o jogo tem um sistema de HP ao invés de utilizar o sistema mais tradicional de TPSs), tiros em pernas, barrigas, mãos, braços e até próximo aos pés dos inimigos são reagíveis pelos mesmos de maneira realista (pra época).
Ok, eu elogiei a gameplay e tudo, mas ela ao mesmo tempo que é boa, é irritante em níveis abissais. Mais precisamente, a dificuldade. Por mais que o jogo seja desafiador relativamente cedo, nas ultimas missões a dificuldade simplesmente escalona. E não é que ela escalona como Celeste (por exemplo), ela simplesmente duplica do nada e de forma sem sentido. Em uma das lutas mais a frente do jogo, do nada você inicia com metade do HP (pelo menos comigo foi assim), o boss vira uma esponja de bala e ainda tem NPCs que você é obrigado a proteger, e que ficam andando entre os tiros... É simplesmente idiota. Em outra missão, você é obrigado a enfrentar uma sequência de esponjas de balas com HPs imensos, ao mesmo tempo em que tem que proteger NPCs que (em teoria) deveriam te ajudar, mas muitas vezes ou atrapalham, ou não fazem nada... Em resumo, o jogo, mesmo que divertido, tem um péssimo balanço de dificuldade, o que torna a agregado final simplesmente estressante.
Particularmente eu sou muito (MUITO) fã de Red Dead Redemption - o primeiro -, e depois de zerar o Revolver eu sinto que pra todo fã da série Red Dead, esse é um titulo obrigatório. Para mim (pelo menos) foi muito legal ver John Marston, Bonnie McFarlane, a cidade de Armadillo e outros elementos da lore da linha Redemption antes deles serem retrabalhados pela Rockstar em 2010 (mesmo que estes não tenham as mesmas personalidades e nomes de Redemption, eles ainda estão lá). Só não vá esperando algo próximo aos mundo aberto da Rockstar (mesmo os contemporâneos a este). Revolver é um clássico jogo de fase, sendo facilmente comparável em jogabilidade a Wild Guns e Sunset Riders.
Agora, se você não tem nenhuma ligação com os jogos subsequentes, não precisa ir atrás desse título em específico. Muito por não ter acesso fácil além do Xbox (One e Series) ou da emulação, como também o jogo acaba não prendendo tanto, sendo muito mais uma diversão momentânea e (as vezes) frustrante, do que uma experiência memorável.
Fun Fact: Red Dead Revolver foi inicialmente desenvolvido e anunciado pela Capcom em 2002. Em certo ponto eles desistiram e a Rockstar comprou o jogo inacabado e a IP. A Rockstar terminou o projeto, lançou em 2004 e o resto é história...