Pela metade do conteúdo jogável notei que estava com dificuldade de perceber meus sentimentos de apatia com esse jogo, cada área nova as emoções se mantinham constante e alimentavam meu cérebro nessa condição de alcançar a resposta; de onde estaria surgindo essa frieza minha para com o jogo? Um descaso que tornou toda minha gameplay sóbria. Não foi uma desilusão por sentir que a interação de Sea of Stars fosse acentuadamente simples, superficial, também que seu apelo explicito a nostalgia fosse barato, essas decisões que estão enraizadas a cada segundo do jogo são como parte centrais da experiência ínfima que todos jogadores vão ter e talvez atuem como um divisor de água para algo bom ou ruim. Me falta a emoção, o doce, não consigo balancear essas partes do jogo como agradáveis ou desagradáveis, terminei mas nem sinto como se o tivesse jogado, as 25 horas que passei nesse mundo virtual foram um exercício de apertar botões numa tela preta. Na perspectiva otimista isso indica que Sea of Stars não teve momentos desagradáveis o suficiente para que eu me recorde deles como pontos negativos, olhando de uma forma mais determinada o jogo não teve momentos positivos ou negativos com alguma intensidade perceptível a mim como controlador da experiência.

Reviewed on Sep 08, 2023


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