Eu não sei onde eu estava com a cabeça quando decidi pedir a uma amiga a conta da steam emprestada com intuito de aproveitar a coletânea de 30 anos de aniversário do street fighter e jogar especificamente o primeiro jogo (e mais nenhum outro, visto que já os joguei em outras ocasiões). Como eu morro de preguiça de emular ou correr atrás de outra forma de degustar esse negócio aí em formato de fighting game. Foi o melhor caminho que encontrei para ter acesso a obra e levar muita surra durante uma hora e quarenta de jogo.

Já tinha visto uma screenshot aqui, uma gameplay ou outra ali mas nada que me fizesse entender como é a sensação de jogá-lo. Aproveitei a oportunidade para sanar a minha curiosidade e tentar entender o que já tinha de estabelecido na franquia neste esquecido (e com razão) primeiro jogo, e para a minha surpresa, já tem muito de street fighter aqui.

Personagens como o Ryu (player 1) e o Ken (player 2) já se fazem presentes, tal como outros que já deram as caras em continuações ou quadrinhos também, como o Retsu, Birdie, Eagle, Gen e o estressante Sagat, que só não nos causa mais raiva do que os próprios controles que parecem funcionar quando querem. Os ataques clássicos Hadouken, Shoryuken e o Ratetsurugi também estão disponíveis mas fica aí o meu boa sorte ao tentar executá-los.

No final eu já esperava algo não muito palatável e bem difícil, mas serviu como um estudo antropológico. Fica difícil admirar este primeiro jogo depois de ter jogado os seguintes, claro, mas com o uso sem dó do save state eu tive paciência de ir até o final.

Reviewed on Oct 31, 2023


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