Mal começou o ano e já tenho a certeza que esse vai ser um dos jogos mais chatos que joguei em 2024, que apesar de ter tentado ir até o fim, desistindo e voltando por várias semanas nesse ciclo vicioso, "largo a toalha" hoje (28/01/2024) com 4 horas de jogatina e na metade do game para querer zerá-lo porque realmente não dá não. BloodRayne 2: Terminal Cut, tem uma gameplay ainda mais esquisita e menos agradável que a do game anterior que já era essencialmente problemática e datada, mas aqui para mim parece que piorou. A sequência de fases é um porre de tão chato, você se perde ou cai dentro das fases com facilidade pelo parkour terrível, duro, esquisito e nada fluído, o combate com os bosses é a pior coisa desse game, por inevitavelmente ter que ficar travando a mira neles e ficar dando chutes e usando os golpes com as armas da Rayne que na certa eles te derrotam pela confusão desses controles, e quase nunca pegam nos inimigos com checkpoints que são bem mais distantes um do outro que caso você morra em um combate com um boss, a probabilidade de você voltar uma boa parte da fase é bem grande (que antes também era assim, mas aqui parece pior e mais frequente), usar o "gancho" da protagonista é terrível e você ainda é forçado a usar mais e mais vezes na maioria das fases para avançar, com uma trama muito qualquer coisa, sem sal e entediante, e uma trilha sonora que por mais que esteja mais presente que o jogo anterior, continua fraca, e sem carinho envolvido.

Sinceramente, eu não recomendaria esse jogo, talvez na época com o apego de ser um jogo de PS2 que prendeu a muitos jovens na fase da adolescência pela sensualidade da Rayne, e pelo gore de sempre, até podia fazer sentido na época, mas hoje creio eu que não. Até o gore não é tão interessante quanto antes, porque por mais que pareça melhor pela evolução dos gráficos e dos detalhes, é um exagero de litros de sangue que meio que ofusca os detalhes do desmembramento dos inimigos pela Rayne e com uma gameplay terrível como essa novamente não entretêm. Os inimigos inicialmente sempre parecem um bando de fãs genéricos do cantor "Marilyn Manson" com uma I.A burra, e o catálogo de vilões parece pior, que só achei legal esteticamente os bosses que envolviam poderes e estilos bem mais místicos e viajados de vampiro que tinham essa visão gótica abraçando toda essa temática "dark" que persiste e até que funciona nesse game como a "Ephemera" e o tal pai biológico da Rayne que foi apresentado nesse game, mas a execução da história, e novamente a gameplay que é o núcleo de um jogo não prende e envelheceu mal demais, onde esses dois jogos sempre tiveram uma ideia "boa", mas com uma execução extremamente duvidosa, que só um remake mesmo dessa duologia poderia salvar e chamar atenção para um novo público, mudando tudo e criando uma história melhor e mais envolvente, porque o jogo original, pense num negócio chato e esquecível, em que esse diferente do que as pessoas dizem, para mim, é o "piorzinho" dentre os dois, na minha opinião.

Reviewed on Jan 28, 2024


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