The Final Station conta a história de um maquinista desconhecido que depois de suas longas férias precisa voltar ao seu trabalho de gerenciar um trem de carga conhecido como "Belus 07", e ao voltar a seu emprego conforme você for progredindo no game o mundo vai se infestando por um vírus que torna as pessoas em espécimes de infectados com cada tipo de abordagem hostil diferente relacionado a você (seja te atacando do jeito convencional e lento a de um zumbi, até a de correr e explodir quando se aproximar de você...) que com o tempo além de termos que gerenciar o próprio trem e cuidá-lo para chegarmos de forma segura nos demais pontos de estação, precisamos encontrar também sobreviventes e levá-los até os seus respectivos destinos tomando sempre cuidado com a vida e a fome de cada cliente que estiver dentro do seu trem, recebendo a cada cliente entregue um valor para assim comprar os demais suprimentos para os próximos ou também receber os tais suprimentos ou equipamentos/melhorias em troca das viagens, fora isso, temos sempre momentos repentinos do jogo para sairmos do trem e procurarmos suprimentos na raça atacando/atirando em qualquer infectado que aparecer na sua frente, coletando recursos e procurando a senha de desbloqueio para meio que "destravar" os trilhos do trem.

Desde já, gostaria de avisar que The Final Station não é bem um jogo para todo mundo, pois apesar da premissa e das suas mecânicas serem até que interessantes por serem na maior parte do tempo ambientado em um trem em meio a um mundo pós-apocalíptico, o jogo por si só é bem linear não trazendo muitas escolhas mediante as suas ações no game, tudo que você tem que fazer é além de gerenciar o trem de forma bem simples e cuidar dos seus clientes dando comida ou usando kit médico nos momentos certos para chegarem vivos e seguros nos seus respectivos locais como dito antes, basicamente ao sair do trem é simplesmente andar e atacar os demais inimigos que forem aparecendo na tela atento sempre em coletar os demais recursos posicionados em armários, gavetas e outros pontos pré-estabelecidos pelo mapa de forma bem habitual ao que estamos familiarizados em jogos desse estilo, ou seja, tudo aqui é linear e simples demais trazendo aquela velha sensação ao jogar por muito tempo de repetitividade que me faz considerá-lo mais uma experiência interativa do que de fato um jogo, onde pode ser zerado em cerca de três a quatro horas no máximo. Mas claro, considerando que é um trabalho independente sendo feito de forma despretensiosa e vendido até hoje por um preço bem modesto, eu certamente recomendaria essa experiência pela estética bem trabalhada da sua história e de como ela te envolve na pele desse maquinista.