Um tradicional subúrbio dos Estados Unidos nos anos 1950, dotado com os bons valores convencionais enaltecidos pela cultura estadunidense; desde o materialismo imposto por um capitalismo desenfreado, até a moralidade perpetuada pelas instituições mais conservadoras. Harvester pega todos esses valores e expõe as suas contradições das formas mais doentias e grotescas possíveis, o resultado disso? Uma perversão que é nutrida pelo prazer da dor e da carne. Em Harvester o amoral é o centro de tudo; é o que reina e move todos os personagens daquele mundo; é o que, acima de tudo, impele as suas ações como um jogador. Como um teste, Harvester parece questionar os princípios morais do jogador, brincando com a sua curiosidade e semeando uma simples reflexão: “e seu eu matar essa pessoa?”. A punição é um breve entretenimento para ser sucedido com um load em um save anterio. Um ciclo. Ao final apenas fica exposto o que está além desse tradicional subúrbio estadunidense: uma cultura que perpetua a violência como uma forma de prazer.










Aliás, COD Black Ops 2 é uma das melhores campanhas da série Call of Duty, recomendo bastante para quem busca uma boa dose de dopamina (deus abençoe a América)