Last Day of Spring é mais do mesmo, mas continua bom. Assim como no primeiro jogo (One Night, Hot Springs), esse conta novamente as dificuldades de Haru como mulher trans, mas dessa vez, pela perspectiva de sua amiga Erika. As tais dificuldades apresentadas não são muito diferentes de seu antecessor, mas esse dá uma diferenciada com a presença da Erika como protagonista, o que não achei melhor ou pior, só diferente. Dessa vez, a história é sobre as dificuldades sobre ser o amigo cis que quer apoiar um amigo trans, mas que não sabe como. Ainda retrata as coisas de forma doce e amigável sem desviar dos problemas e consegue ser educativo, mas com sinceridade e profundidade o bastante sem ser super didático. As personagens continuam gostáveis e a leitura continua com um ritmo sucinto o bastante pra não cansar. A arte continua agradável como sempre e gostei que as músicas aqui tem um estilo mais lo-fi. Last Day of Spring pode não ser tão diferente do anterior, mas isso não o faz ruim, pois ainda é uma experiência agradável que mostra os problemas retratados com empatia.

Prós: Problemas abordados com respeito e delicadeza; Até que é interessante ver as dificuldades da Haru pela perspectiva da Erika; A leitura não cansa tanto; As personagens continuam legais; Arte agradável; Músicas lo-fi.
Contras: Não muda tanto em relação ao 1° jogo; Demora um pouco pra chegar na 1° escolha que importa.

Reviewed on Jan 25, 2023


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