This review contains spoilers

Que experiência sofrível é esse jogo, me esforcei muito pra chegar "onde fica bom", tudo pra dropar.

A ideia é excelente como sempre né, o jogo em si é muito bom. Muito melhor que sua comparação principal em Doki-Doki, mas como é um eroge perde pontos instantaneamente comigo. Além disso, é uma visual novel genérica muito chata até chegar em seu clímax e obviamente com bastante merda e culturas reprováveis provenientes da influência otaku japonesa sob o jogo. O "genre shift", pelo que me aparentou por reviews e gameplays é muito funcional e o jeito que o jogo brinca com suas mecânicas e apresenta diversos questionamentos sobre visual novels e seus jogadores é muito criativo. Alguns finais falsos inclusive são até mais interessantes em conceito que o final verdadeiro, chegando a condenar corretamente o jogador, dependendo da forma como o mesmo aborda o jogo e sua história.

Entretanto, não foi pra mim. Não me apeguei a nenhum personagem e não quis prosseguir com o jogo após ser criticado de maneira justa durante o genre shift. Percebi também que foi uma boa escolha, pois iria perder um certo tempo revisitando as memórias da Miyuki sem me importar e consequentemente cairia na crítica do jogo mais uma vez.

Inclusive, eu desgosto da maior parte dos personagens dessa obra, o que colaborou a não terminá-lo. Ao menos a Miyuki funciona melhor que a Monika em Doki-Doki, porém continua nem um pouco crível como personagem que quebra a quarta parede.

O jeito que o jogo aborda traição infelizmente também é muito ligado à cultura japonesa e caso tivesse influências mais atuais e de outros locais do mundo talvez fosse melhor explorado e deixasse a personagem da Aoi mais humana.

Enfim, após todos esses comentários, apenas digo que não vale o tempo gasto para mim, mas por ser curto talvez valha a pena dar uma olhada.

Reviewed on Jan 24, 2023


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