O melhor: O controle do personagem é até que fluído
O pior: O sistema de stamina só faz passar raiva
Berinjelas: O verdadeiro inimigo

Eu não fazia ideia de que o primeiro Adventure Island era uma versão do primeiro Wonder Boy, mais uma das conversões e ports malucos que os anos 80 proporcionaram. Sempre reconheci esse jogo como "aquele plataforma com skate", mas essa é a primeira vez que jogo do começo ao fim. E, pelo menos essa primeira versão, não envelheceu bem.

Os controles até funcionam bem. O pulo é um tanto estranho para quem acostumou com Super Mario Bros., o pulo só é alto quando uma direção é segurada, ao invés de determinado pelo tempo em que o botão é pressionado, mas é algo que dá pra acostumar rápido. O skate em si como power up é um tanto estranho, por um lado permite que o personagem tome um dano sem perder vida, por outro você fica preso num auto run que, especialmente nas plataformas das últimas fases, pode ser mais prejudicial do que qualquer outra coisa. Há pouca variedade nos estilos de fases e de músicas, todas elas num loop bem curto (uma em especial beira o insuportável). Os chefes de cada mundo são exatamente iguais e o jogo todo num geral só é um tanto cansativo. Devo conferir as sequências para ver como a série criou sua própria identidade, mas esse aqui é difícil de recomendar.

Reviewed on Sep 22, 2023


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