This review contains spoilers
PT-BR:
[SEM SPOILER] Se o cineasta e animador japonês Hayao Miyazaki fizesse uma parceria com o artista gráfico holandês M. C. Escher, com certeza o resultado seria bem parecido com esse jogo. As ilusões de ótica nos labirintos, atreladas às cores e à trilha sonora, entregam uma experiência agradável e bem aconchegante. Os puzzles não são difíceis; no design, há sempre indicações bem claras para o caminho que você deve seguir. No entanto, se você esquecer de uma unidade de mecânica, pode ficar preso facilmente e demorar mais do que o necessário para resolver (hehe). Dá para relaxar e ainda manter um fluxo de pensamentos, impedindo que a mente fique vazia. Inclusive, o tempo de jogo é minha única crítica. É muito curto para uma experiência tão bonita e envolvente, e me trouxe a sensação de que não foi bem aproveitado.
[SPOILER] Pode ser exagero da minha parte, mas vejo nos labirintos os difíceis caminhos para se conseguir o perdão, o objetivo da princesa Ida. Se alguma situação exige que exista o ato do perdão, os caminhos se tornam traiçoeiros. Tortuosas passagens e locomoções duvidosas ilustram a dificuldade para se alcançar o perdão, pois uma vez que algo é destruído ao tentar ser consertado, pode facilmente piorar ou simplesmente não ser consertado, devido aos inúmeros bloqueios no caminho. Acredito que os labirintos demonstram bem como o perdão é difícil de ser alcançado.
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EN-US:
[NO SPOILERS] If filmmaker and animator Hayao Miyazaki made a collab with the Dutch graphic artist M. C. Escher, surely the result would be something quite like this game. The maze's optical illusions, joined by colourful visuals and the soundtrack, deliver a enjoyable and cozy experience. The puzzles aren't that difficult to tackle; by design, there are always clear indications of what you're supposed to do next. However, if halfway through the level you forget its gimmick, you might get take longer than necessary to solve it (hehe).
You can still relax while keeping your thoughts flowing, as your mind is still engaged. By the way, the game's short runtime is my only complaint. It's too short for such a beautiful and captivating experience, and it left me wondering if that could've been better used with a longer playtime.
[SPOILERS] I may be reading too much into it, but I see represented in these mazes the tortuous path one must take to be forgiven, Princess Ida's one goal throughout the game. If something requires the act of forgiving, the mazes become perilous. Twisting paths illustrate the hardships of attaining forgiveness, since when attempting to fix things, it's easy to make it worse. I believe the game, through its mazes and puzzles, as well as through Princess Ida's journey, represents quite well how hard being forgiven really is.
[SEM SPOILER] Se o cineasta e animador japonês Hayao Miyazaki fizesse uma parceria com o artista gráfico holandês M. C. Escher, com certeza o resultado seria bem parecido com esse jogo. As ilusões de ótica nos labirintos, atreladas às cores e à trilha sonora, entregam uma experiência agradável e bem aconchegante. Os puzzles não são difíceis; no design, há sempre indicações bem claras para o caminho que você deve seguir. No entanto, se você esquecer de uma unidade de mecânica, pode ficar preso facilmente e demorar mais do que o necessário para resolver (hehe). Dá para relaxar e ainda manter um fluxo de pensamentos, impedindo que a mente fique vazia. Inclusive, o tempo de jogo é minha única crítica. É muito curto para uma experiência tão bonita e envolvente, e me trouxe a sensação de que não foi bem aproveitado.
[SPOILER] Pode ser exagero da minha parte, mas vejo nos labirintos os difíceis caminhos para se conseguir o perdão, o objetivo da princesa Ida. Se alguma situação exige que exista o ato do perdão, os caminhos se tornam traiçoeiros. Tortuosas passagens e locomoções duvidosas ilustram a dificuldade para se alcançar o perdão, pois uma vez que algo é destruído ao tentar ser consertado, pode facilmente piorar ou simplesmente não ser consertado, devido aos inúmeros bloqueios no caminho. Acredito que os labirintos demonstram bem como o perdão é difícil de ser alcançado.
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EN-US:
[NO SPOILERS] If filmmaker and animator Hayao Miyazaki made a collab with the Dutch graphic artist M. C. Escher, surely the result would be something quite like this game. The maze's optical illusions, joined by colourful visuals and the soundtrack, deliver a enjoyable and cozy experience. The puzzles aren't that difficult to tackle; by design, there are always clear indications of what you're supposed to do next. However, if halfway through the level you forget its gimmick, you might get take longer than necessary to solve it (hehe).
You can still relax while keeping your thoughts flowing, as your mind is still engaged. By the way, the game's short runtime is my only complaint. It's too short for such a beautiful and captivating experience, and it left me wondering if that could've been better used with a longer playtime.
[SPOILERS] I may be reading too much into it, but I see represented in these mazes the tortuous path one must take to be forgiven, Princess Ida's one goal throughout the game. If something requires the act of forgiving, the mazes become perilous. Twisting paths illustrate the hardships of attaining forgiveness, since when attempting to fix things, it's easy to make it worse. I believe the game, through its mazes and puzzles, as well as through Princess Ida's journey, represents quite well how hard being forgiven really is.