Rage é como se fosse um Fallout mais linear, com influências óbvias de Mad Max em todo canto.

A jogabilidade é rápida e fluída, o que traz pros combates uma ação quase no estilo Doom (talvez tenha sido daqui que se aprimorou a ideia do reboot e do Eternal em termos de jogabilidade)

Os combates com veículos também são muito divertidos somados com a variedade de sub-armas, me lembra muito Vigilante 8 nesses momentos.

A inteligência artificial dos inimigos é 8 ou 80: ou eles são muito suicidas e vão pra cima de você de peixeira na mão mesmo você segurando um canhão nuclear ou eles são muito estratégicos, são imprevisíveis. O modo como eles reagem aos tiros tomados também é legal (se leva na perna, fica manco, se leva no braço, fica com ele inútil, etc)

Os gráficos são ótimos pra um game de 2011, correspondem bem ao período que foi lançado. E a ambientação é o que se espera minimamente de um jogo com tema pós-apocaliptico: cinzento e empoeirado.

Os pontos negativos ficam pra sua história que assim como muitos games, caem na sensação de ser um enredo "qualquer coisa", sem aprofundamento de nada, e com a sensação de ser algo corrido.

As missões de corrida como algo obrigatório pra prosseguir na história também foram um ponto negativo. Pra quem nunca foi fã do gênero de corrida, pode achar esses momentos cansativos.

Rage é plenamente satisfatório em seus combates, tanto a pé quanto de carro, mas não esperem que seja um Fallout com desenvolvimento de relações entre pessoas e facções. A cremosidade do game tá nos combates.

Reviewed on Mar 17, 2024


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