Pikmin é um daqueles títulos que esbanjam criatividade surgindo no mercado AAA e marcam pelo seu caráter único.

A mistura temática com o gameplay baseado em RTS nas mãos de uma veterana na arte de game design como a Nintendo é algo que alegra pelo frescor de suas ideias, especialmente em relação à direção de arte.

A duração mais curta do jogo também incentiva o replay das pessoas mais competitivas, mas provê quem curte experiências menores com uma agradável aventura bastante objetiva e cheia de personalidade.

A urgência do limite temporal atua como um estressante e incentivo para que o jogador seja o mais eficiente possível. Não há um game over ao falhar em coletar as peças da nave durante um dia, mas um resultado insatisfatório caso o tempo acabe e todas as peças não tenham sido coletadas.

Essa decisão favorece um reinício de fases onde algo deu muito errado e não permite ao jogador jogar de forma mais relaxada, sempre preocupado com o tempo final. Talvez com mais runs seguidas haja um relaxamento que permita experimentar mais com as fases, afinal, é uma das características comuns em jogos curtos.

Mas definitivamente não é algo que farei, estou aqui para conhecer propostas e executá-las, não exauri-las como se não houvesse mais nada a se jogar na vida. Esse aspecto me deixou um tanto pressionado e não curti muito isso na experiência.

Mal posso esperar pra jogar as sequências e ver como a franquia evolui seguindo a filosofia de design da Big N, especialmente sabendo de antemão que o elemento temporal estressante foi removido, talvez por não ter sido tão popular.

Reviewed on Apr 03, 2024


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