O forte de N+ é sua física. Como um plataformer em estrutura de fases independentes, curtas e focadas em pontuação, o seu diferencial está na movimentação largada e sua gravidade que permite a criação de momentums únicos gerados pela movimentação em plataformas em aclives, declives e bordas arredondadas, alterando drasticamente a velocidade, ângulo e alcance dos saltos, enquanto utiliza algumas mecânicas já bem comuns do gênero, como wall jump.

Sua simplicidade, entretanto, resulta na sua repetitividade, revelando uma carência de iteração dentro das mecânicas básicas.

Pra compensar, a iteração vem na forma de inúmeras variações de desenho de níveis, que apresentam uma vasta gama de ideias utilizando conceitos básicos e obstáculos que vão sendo introduzidos e misturados.

O resultado final não recebe tanto esmero do áudio e da arte, que se mantém basicamente o mesmo, sem muita criatividade. Ainda assim o jogo é sólido e divertido, aparentando ter sido a evolução de um conceito produzido em uma jam. Ou melhor: um jogo flahs portado pra consoles.

Não espere muito dele e talvez você tenha um jogo com boa durabilidade e boa diversão, apesar da criatividade moderada.

Reviewed on Dec 28, 2020


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