Então, vamos lá.

TW3 é um abismo entre seus antecessores (EU JURO QUE MEU COMENTÁRIO NÃO DIMINUI O AMOR QUE TENHO POR ELES).

E por isso, inicio essa indigna review (ou desabafo de um fanático pela franquia Witcher), citando o quão importante esse jogo é, não só pessoalmente, mas para a indústria de games. A trama de The Witcher 3 é manuseada de forma magistral, indo desde decisões que o fazem pensar em seu impacto, futuramente, até secundárias que facilitam o seu jogo na batalha final. Tudo isso sendo fruto dos vínculos criados ao longo de cada quest, de personagens que você decidiu apoiar. Claro, uma dádiva que só foi possível graças ao seu escritor (aqui eu agradeço veementemente ao Andrzej Sapkowski) por ter a genialidade em dar CARISMA para todos os personagens, e claro, fazer isso de forma tão caprichada. Eu me senti mergulhado em seu mundo, quase são pessoas reais...

E por isso, aqui, eu me deparo com o seu WORLDBUILDING, viajando por cada canto de Velen, indo de Pomar Branco, Novigrad, Oxenfurt... até Ard Skellig, onde eu sou fisgado mais uma vez pelo seu level design...
De Ard Skellig, eu assobio para o meu Carpeado, enquanto sou acompanhado por uma bela OST, que de forma poética, até com qual filosófica, me levam mais uma vez aos seus confins, apresentando-me uma atmosfera Viking completamente diferente de Velen; a cultura e toda a sua mitologia aqui se fazem presente. E para quem ama os mitos nórdicos, The Witcher 3 se torna um prato cheio, pois nem tudo fica apenas no conceito. Durante a nossa jornada por Ard Skellig, o Bruxo se depara com pessoas que falam sobre o Ragnarok, e contratos que o levam até um gigante de gelo. Pessoas cultuando os deuses antigos e vivendo de seus costumes são mais uns exemplos.

Os visuais dos monstros só melhoraram em TW3, eu nunca tinha usado tanto o modo foto em um jogo. Mas realmente, é impressionante o nível de detalhe de cada monstro, o fato de existirem espécimes acaba por deixar tudo mais dinâmico. Chegou a um momento em que você detém o conhecimento de um bruxo, não só por reconhecer determinados monstros, mas por usar óleos sem ao menos ler a descrição, tudo porque o jogo tem um nível de detalhes tão primoroso. E o combate, eu sinceramente nunca senti tanto dinamismo em um jogo só; sua jogabilidade geral é realmente um show em sua execução, o multilamento presente em Witcher é muito satisfatório, cara. Os combos com os sinais tornam a gameplay muito mais gostosa.

Witcherzão tem mecânicas extremamente boas.
Mas antes de finalizar, eu quero solenemente agradecer ao compositor, meu mano Marcin Przybyłowicz, pelas músicas ouvintes que fizeram-me amar ainda mais esse jogo.

Reviewed on Jan 28, 2024


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