Único e belíssimo.
Um soulslike diferente que pegou um conto icônico para converter numa história trágica e sinistra combinada a uma vibe dark fantasy lindíssima. Graficamente bem acabado e ótimas cutscenes.
A aplicação da ideia da mentira nos momentos de escolha das interações dos personagens é interessante pra engrandecer de forma reflexiva a comunicação de mundo e lore. Mas o que me surpreendeu mesmo foi a quantidade colossal de armas e mecânicas extremamente variadas pra se usar nas batalhas de diferentes maneiras, como o braço legionário possuindo vários protótipos e cada um tendo sua própria habilidade pra encarar melhor os inimigos, ou então a opção de montar novas armas juntando outras de diferentes tipos. Só acho que deveria ter usufruído mais isso em algumas bossfights meio paia, mas nos bosses principais é onde se utiliza o máximo da gameplay de combate. Nas batalhas esse jogo é versátil pra caralho.
Porém vou ter que dizer que esperava mais do level design, o jogo é linear demais e os locais dos capítulos são muito limitados com um monte de obstáculos repetitivos e inimigos genéricos para enfrentar, tinham lugares que eu nem precisava voltar por serem irrelevantes e pouco exploráveis, ele não te dá tanta liberdade pra vasculhar cada canto até tu chegar num ponto específico pra poder ir nesse local. O máximo de exploração que você consegue ter em alguma área é encontrar shortcuts ou fazer missões de NPCs. Foi apenas na reta final que começou a ter pontos relevantes de verdade em alguns lugares. Eu não acho que aproveitou por completo o worldbuilding do jogo nessa vertente sequencial.
Realmente não gostei de como foi desenvolvido a divisão dos territórios em capítulos, inclusive achei maçante de jogar por conta disso. Pra mim poderia ter funcionado melhor se tivesse seguido uma estrutura intuitiva e oblíqua ou invés de uma alternativa tão direta assim.
Em geral, é um pouco nerfado por ser obrigado a passar "reto" pela geografia do jogo e não ter tanta preferência pra explorar, no entanto todo o resto que trabalha a temática é maravilhosa e o combate é incrivelmente vasto e de longe a coisa que mais carrega o jogo. Talvez seja o soulslike mais fraco que já joguei, contudo ainda é bem divertido e excêntrico. Inegavelmente muito singular.
Um soulslike diferente que pegou um conto icônico para converter numa história trágica e sinistra combinada a uma vibe dark fantasy lindíssima. Graficamente bem acabado e ótimas cutscenes.
A aplicação da ideia da mentira nos momentos de escolha das interações dos personagens é interessante pra engrandecer de forma reflexiva a comunicação de mundo e lore. Mas o que me surpreendeu mesmo foi a quantidade colossal de armas e mecânicas extremamente variadas pra se usar nas batalhas de diferentes maneiras, como o braço legionário possuindo vários protótipos e cada um tendo sua própria habilidade pra encarar melhor os inimigos, ou então a opção de montar novas armas juntando outras de diferentes tipos. Só acho que deveria ter usufruído mais isso em algumas bossfights meio paia, mas nos bosses principais é onde se utiliza o máximo da gameplay de combate. Nas batalhas esse jogo é versátil pra caralho.
Porém vou ter que dizer que esperava mais do level design, o jogo é linear demais e os locais dos capítulos são muito limitados com um monte de obstáculos repetitivos e inimigos genéricos para enfrentar, tinham lugares que eu nem precisava voltar por serem irrelevantes e pouco exploráveis, ele não te dá tanta liberdade pra vasculhar cada canto até tu chegar num ponto específico pra poder ir nesse local. O máximo de exploração que você consegue ter em alguma área é encontrar shortcuts ou fazer missões de NPCs. Foi apenas na reta final que começou a ter pontos relevantes de verdade em alguns lugares. Eu não acho que aproveitou por completo o worldbuilding do jogo nessa vertente sequencial.
Realmente não gostei de como foi desenvolvido a divisão dos territórios em capítulos, inclusive achei maçante de jogar por conta disso. Pra mim poderia ter funcionado melhor se tivesse seguido uma estrutura intuitiva e oblíqua ou invés de uma alternativa tão direta assim.
Em geral, é um pouco nerfado por ser obrigado a passar "reto" pela geografia do jogo e não ter tanta preferência pra explorar, no entanto todo o resto que trabalha a temática é maravilhosa e o combate é incrivelmente vasto e de longe a coisa que mais carrega o jogo. Talvez seja o soulslike mais fraco que já joguei, contudo ainda é bem divertido e excêntrico. Inegavelmente muito singular.