A progressão natural das sensibilidades camps repaginadas que a franquia teve a partir do 7. É um jogo deliciosamente cruel com a forma que trata todas suas setpieces e sequencias como uma casa de horror obscena onde o corpo do jogador ta a mercê de qualquer assalto físico (o que me faz olhar ainda mais com ressalvas esse modo terceira pessoa, mesmo que eu vá fazer meu segundo playtrough por ele)
Ainda tenho um gosto maior pela forma mais bem arrojada que o 7 tem. O escopo menor dele faz a demência que tange o jogo ser mais efetiva pra mim, algo que o Village consegue articular muito bem com a galeria de vilões de quadrinhos da Marvel que ele coloca durante o percurso, que por sinal o jogo faz questão de reiterar como todos eles são otarios com mommy issues. Nesses momentos eu acho que o jogo consegue ser mais feliz com o horror cômico dele do que o 7.
O Design tenta se vender como um RE 4 remix com os pontos altos e baixos que essa ideia tem. Acho que a tradução dela pra primeira pessoa é truncada mas tem um nivel de maestria interessante em dominar a precisão dos tiros nos alvos. Toda hora me invocava uma ideia de House of the Dead com movimentação (algo que, tendo em conta a porção do Hisenberg, não é uma ideia tão fora da caixa assim)
Enfim, o Army of Darkness pro Evil Dead 1 do RE 7 se isso conseguir fazer algum sentido
Feliz Halloween atrasado

Reviewed on Nov 02, 2023


Comments