A introdução é longa e lenta ao ponto da letargia, mas a paciência do jogador recompensa.

O sistema de classes (aqui chamadas de Vocações) é legal e permite uma razoável quantidade de customização dos personagens, complementando muito bem o sistema de progressão padrão. Interessantemente, esse sistema tem embutido medidas para desincentivar o grinding: apenas monstros de nível maior ou igual ao dos personagens dão pontos para avançar as vocações, obrigando o jogador a continuar prosseguindo para novas áreas com inimigos mais fortes. Isso se integra muito bem ao excelente mapa, que é um dos melhores da série até o momento. Há dois mundos interconectados para se explorar (o real e o dos sonhos), com mais um (submarino) sendo introduzido depois.

Tão variada quanto a quantidade de mapas é a de veículos, que incluem uma ilha e uma cama voadora. Vários objetivos podem ser cumpridos na ordem que você quiser, o que inicialmente pode até causar uma sensação de desnorteamento. Felizmente a trama te motiva a continuar explorando mesmo quando perdido, seguindo a tradição de Dragon Quest fazer algo simples sem deixar de ser envolvente.